sexta-feira, 25 de outubro de 2019


                   Pedro e João presos (At 4.1-4)
1E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, 2doendo-se muito de que ensinassem o povo e anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos. 3E lançaram mão deles e os encerraram na prisão até ao dia seguinte, pois era já tarde. 4Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
Nosso Comentário     
Depois de entregar ao povo que se aglomerara no pórtico de Salomão uma poderosa mensagem, por ocasião da cura do coxo que esmolava a porta Formosa do templo em Jerusalém, Pedro e João foram aprisionados pelos líderes religiosos de Israel acompanhados pelo capitão do templo e os saduceus, e recolhidos ao cárcere por ser tarde, para um julgamento no dia seguinte. A motivação da prisão foi que eles estavam cheios de ressentimentos porque os dois apóstolos tinham anunciado que o Senhor Jesus Cristo, sendo as primícias da ressurreição dentre os mortos, no devido tempo, iria chamá-los das sepulturas e trazê-los novamente a vida, através da ressurreição dos mortos. Em seguida, o texto sagrado nos relata o resultado da pregação de Pedro no pórtico de Salomão, que era um dos alpendres do templo em Jerusalém: quase dois mil homens, acrescendo assim ao número de discípulos em Jerusalém para cinco mil.  É significativo que entre o grupo que prendeu Pedro e João estivessem os saduceus, os componentes mais ilustres do Sinédrio israelita, pois eles eram racionalistas, não acreditavam na ressurreição dos mortos, nem em espirito, nem em anjos. “E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado! E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa” At 23.6-8. Esse é o primeiro relato de perseguição a Igreja de Cristo, no caso, a dois de seus representantes, os apóstolos Pedro e João.     
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

Nenhum comentário:

Simão, o mágico (At 8.9-13) No relato do texto em apreço, nos é apresentada a figura de um homem famoso na cidade de Samaria, onde De...