PERGUNTA 33. Que é justificação?
R. Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual Ele
perdoa todos os nossos pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente
por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé.
Ref. Ef 1.7;
2Co 5.21; Rm 4.6; 5.18; Gl 2.16.
Nosso
Comentário: na resposta à pergunta anterior do
Breve Catecismo, são identificadas algumas das bênçãos que acompanham a vida
daquela pessoa eficazmente chamada pelo Espirito Santo para pertencer a Cristo,
dentre elas a benção da justificação. A justificação é um livre ato da graça de
Deus, no qual Ele perdoa todos os pecados da pessoa que crê em Cristo, e a
aceita como justo diante de Si, graças a justiça de Cristo conseguida na cruz,
que é imputada ao pecador pela fé. “o
qual (Jesus Cristo) por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa
justificação” Rm 4.25. Ainda escrevendo aos Romanos Paulo disse que o
crente em Cristo foi justificado pela fé. “Sendo,
pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”
Rm 5.1. Adão quando pecou atraiu sobre si e sobre a sua descendência a culpa
pelo pecado cometido, bem como a corrupção da natureza humana. O homem já nasce
morto em delitos e pecados e afastado de Deus. É considerado, portanto, um
injusto, um ímpio. O sacrifício de Cristo na cruz do Calvário em favor do
pecador satisfez plenamente a justiça divina ultrajada pelo pecado do homem.
Quando Cristo morreu e ressuscitou, levando a culpa do homem, Ele, Cristo,
tornou-se o justificador do seu povo diante de Deus. Os méritos conquistados
por Cristo na cruz são imputados ao pecador que, arrependido, crê nele,
justificando-o diante de Deus. “sendo
justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para
que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” Rm
3.24-26.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
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