terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Bênção do Espírito (II)

Dissemos no boletim anterior que de acordo com o seu programa redentor aprouve a Deus derramar o seu Espírito Santo sobre a Igreja no memorável Dia de Pentecostes, inaugurando-a oficialmente como uma instituição divina através da qual a Sua multiforme sabedoria seria conhecida dos principados e potestades.
Dissemos ainda que a partir daquele fato histórico o Espírito Santo é derramado individualmente sobre cada pessoa no momento da sua conversão a Cristo, conforme os textos de Tt 3.5,6; Jo 7.39; Ef 1.13 e 1 Co 12.13.
Com esse ato inicial do derramar do Espírito Santo sobre o crente no ato de sua conversão a Cristo, a pessoa é selada para o dia da redenção (Ef 1.13), batizada no Espírito Santo (1 Co 12.13), passando o Espírito a habitar permanentemente no salvo (Rm 8.9,11; Tg 4.5;...), fazendo dele o santuário de Deus, conforme os registros de 1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16.
Dissemos ainda que o Espírito foi dado a cada crente em plenitude. Isto quer dizer que nenhum crente em Cristo recebeu o Espírito em maior ou menor medida do que os outros, apesar de que em algumas experiências o crente possa ter recebido o Espírito e simultaneamente tenha sido cheio do Espírito Santo como fora a experiência daqueles irmãos no Dia de Pentecostes e também na casa de Cornélio. “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” At 2.4,33. “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra... Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.” At 10.44-46.
Ainda tratamos no texto do boletim anterior que Deus já abençoou o crente com toda a sorte de bênçãos espirituais em Cristo quando da descida do Espírito sobre ele, sendo ele herdeiro dessas bênçãos, conforme Ef 1.13: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”.
Dissemos também que se observa na vida cristã em geral um grande paradoxo: o crente é rico espiritualmente, mas não goza neste mundo dessas riquezas que são suas em Cristo. É um rico vivendo como pobre. Ele não experimenta o poder do Espírito em sua vida (At 1.8), a manifestação dos dons espirituais (1 Co 12.7-11) e nem produz o fruto do Espírito (Gl 5.22).
Irmãos amados aqui está uma coisa com que devemos nos preocupar, de experimentarmos em nossas vidas dessas bênçãos que são nossas. Precisamos buscar intensamente a Deus em oração pedindo que Ele nos encha do Espírito, distribua os dons espirituais de acordo com a sua vontade no meio da Igreja e produza em nós o fruto do Espírito.
Redirecionemos irmãos o teor de nossas orações e comecemos a enfatizar a busca dessas riquezas espirituais que herdamos pela obra redentora de Cristo que não só nos salvou da perdição, mas que também quando Ele subiu ao Céu deu dons aos homens, conforme Ef 4.7,8. Façamos isso e a nossa vida será abençoada e abençoadora.

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