sexta-feira, 22 de março de 2013

Comprometidos com a Missão


    Devido ao estado deplorável do homem provocado pelo pecado, Deus graciosamente enviou o Seu Filho ao mundo, em forma humana para, através de sua morte, reconciliar o homem consigo mesmo. “E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação” 2 Co 5.18,19.
    Essa boa nova de salvação (o Evangelho de Cristo) foi dada como comissão à Igreja (o conjunto dos salvos) para ser proclamada no mundo inteiro, a toda a criatura, pois Deus determinou quem cresse nessa mensagem e a recebesse no coração seria salvo da condenação eterna imposta pelo pecado. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” Rm 6.23. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” Mc 16.15,16.
    O Senhor Jesus Cristo ainda determinou que os salvos se organizassem em comunidades locais para que as grandes tarefas da Igreja (adoração, edificação, proclamação e beneficência) fossem realizadas a contento, dentre elas, como vimos, a proclamação do Evangelho de Cristo.
    Considerando que as comunidades locais têm como componentes membros e congregados que fizeram um pacto de ser leal a Cristo e, consequentemente, comprometidos com o seu querer, com a sua vontade, devem elas priorizarem em tudo essa obra que é uma comissão expressa de Deus, conforme revelado nos evangelhos de Mateus (Mt 28.18-20), Marcos (Mc 16.15,16), Lucas (Lc 24.47) e em Atos dos Apóstolos (At 1.8).
    Uma das características da Igreja do Senhor Jesus, que Ele a compara a um rebanho de ovelhas, é a obediência à vontade do Sumo Pastor. “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos” Jo 10.27,28. Essas ovelhas, docilmente, obedecem à voz do Seu Pastor que tem como desejo expresso alcançar outras ovelhas de outros apriscos para trazê-las ao Seu redil. “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.” Jo 10.16.
    Amados, se somos de fatos ovelhas de Jesus, nascidos de novo, convertidos de coração a Cristo não podemos fazer “ouvidos de mercador” ao apelo da missão dada por Deus a Sua Igreja, que é pregar o evangelho no mundo inteiro e a todas as criaturas. A tarefa, na verdade, é gigantesca, mas nós que pertencemos a III IEC/JPA devemos fazer a nossa parte nesse projeto divino. Somos como Igreja responsável pelo bairro do Geisel, por João Pessoa, Paraíba, etc. Devemos não só falar de Jesus a quem não ouviu ainda, mas também orar e contribuir financeiramente para que essa obra seja realizada.
    Pergunto a você querido irmão: você vai ficar de fora dessa missão? Você vai só assistir os outros a se envolverem com ela? É hora de comprometimento com a Missão.        
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti 

sexta-feira, 15 de março de 2013

O Deus dos Milagres



     A Bíblia revela que o Deus dos céus, o Deus verdadeiro é o Deus que opera milagres e maravilhas. “Porque tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus” Sl 86.10.
     Existem teólogos que advogam que o Deus dos Céus, o Criador, estabeleceu leis no universo que se obedecida trazem bênçãos para as pessoas e se desobedecidas trazem maldição para elas. Eles ainda ensinam que o Criador, após fazer a criação, ausentou-se de suas criaturas e apenas observa sem interferir no cotidiano da existência delas. Esse ensinamento é perverso e destituído da verdade, pois o Deus que criou todas as coisas interage constantemente com o que criou. “Tu, que nos vales fazes rebentar nascentes que correm entre os montes... Ele rega os montes desde as suas câmaras;... Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração.
     Deus é um ser transcendente, mas também imanente. Como transcendente Ele habita fora do alcance do homem e como imanente Ele interage com as suas criaturas. A Bíblia ainda nos revela que Deus é Todo Poderoso, capaz de fazer qualquer coisa. Diz ainda a Bíblia que Deus é o Deus amoroso, misericordioso que tem pelo seu povo um carinho todo especial e que está sempre se revelando de maneira miraculosa  quando este, quer como indivíduo ou quer como coletividade, enfrenta situação de perigo ou qualquer outra situação que ninguém pode resolver. 
     Na Bíblia encontramos leis espirituais que se seguidas, com certeza, podemos experimentar milagres, senão vejamos: 1) Deus opera milagres quando se enfrenta uma situação que ninguém pode resolver. “E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia de água...; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança” Mc 4.37-39; 2) Deus opera milagre quando clamamos a Ele. “E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar e a dizer: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!...” Mc 10.47-52; 3) Deus faz milagre quando se obedece aos seus mandamentos. “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve” Jo 9.31; 4) Deus faz milagre na vida de quem crê. “E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê” Mc 9.23. 5) Deus faz milagre quando quer. “E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo! E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo” Mc 1.40-42.
     Irmãos! Se quisermos experimentar milagres em nossas vidas observemos as quatro leis acima, e quanto à quinta lei, submetamo-nos a Sua santa vontade. 
                 
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti 

Pregação Pastor Eudes 03/03/13

sábado, 2 de março de 2013

A Autoridade da Igreja


     A Igreja como instituição divina que é, tem recebido de Deus poder para exercer autoridade neste mundo nas áreas de sua competência. Assim extraímos dos textos encontrados na Bíblia Sagrada (Mt 18.17,18; 1 Co 6.1-3; 1 Tm 3.15;...).
     Entendamos como áreas de competência da Igreja tudo aquilo que diz respeito ao desenvolvimento do seu ministério como agência divina neste mundo. As decisões tomadas regularmente na Igreja pela sua assembleia de membros têm a aprovação ou a chancela divina, no mínimo em seu aspecto permissivo, isto é o que extraímos do texto de Mateus 18.18 quando o Senhor disse que aquilo que a Igreja ligasse na terra seria ligado nos Céus e aquilo que a Igreja desligasse na terra seria desligado nos Céus.
     Portanto, é importante que todos os membros e congregados da Igreja levem a sério aquilo que a Igreja tem decidido ao longo do seu ministério para que não ocorra que estejamos indo de encontro do que Deus tem revelado em sua Palavra, no que refere à autoridade dada por Deus a Igreja.
    Algumas ponderações devem ser feitas quanto ao assunto para a nossa edificação espiritual como, por exemplo, o que se refere aos membros se fazerem presentes em suas assembleias de membros e participarem com temor e tremor sabendo que estamos decidindo coisas que são orientadas por Deus para o bem estar espiritual e material do Seu povo ligado ao ministério da comunidade local.
Infelizmente temos observado de Igrejas que não respeitam as decisões de outras Igrejas no que se refere à disciplina de alguns de seus membros e os recebem em sua membrezia sem a reconciliação devida com a Igreja de origem. Temos observado também de membros de Igrejas que não se submetem as diretrizes estabelecidas por elas e se insurgem contra algo que foi resolvido com a aprovação divina. Temos observado ainda que alguns fazem pouco caso e tratam com desdém aquilo que a Igreja decidiu em suas sessões regulares.
     Voltando a autoridade da Igreja é bom que entendamos que Deus lhe deu autoridade para disciplinar os seus membros faltosos. Essa disciplina vai desde o aspecto formativo que é feito com o uso da Palavra de Deus, passando pelo aspecto corretivo quando a Igreja suspende de sua comunhão, por um determinado período de tempo, os irmãos que tem cometido falhas que ferem os princípios do Evangelho e, também, aquela disciplina mais grave que é a exclusão da sua membrezia, especialmente na punição do pecado de apostasia e de impenitência ou rebeldia contra as decisões da Igreja. O Senhor Jesus estabeleceu a Igreja como tribunal supremo neste mundo quanto aos assuntos ligados a sua vida espiritual e eclesiástica. Em Mateus 18.17, Jesus disse que se o individuo não ouvisse a Igreja, ou seja, não se submetesse as suas diretrizes mui especialmente àquelas que tratam de disciplina de membros, a Igreja o considerasse como um descrente, como uma pessoa que não tem compromisso com Deus, ou uma pessoa que não tem Jesus no coração.
     Assim sendo amados procuremos ser mais cuidadosos quanto a esse assunto, pois estamos lidando com coisas estabelecidas por Deus em Sua Palavra.            
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

Pregação Pastor Eudes 24/02/13

Simão, o mágico (At 8.9-13) No relato do texto em apreço, nos é apresentada a figura de um homem famoso na cidade de Samaria, onde De...