terça-feira, 30 de abril de 2013

PREGAÇÃO PASTOR EUDES 04/11/12

PREGAÇÃO PASTOR EUDES 30/12/12

PREGAÇÃO PASTOR EUDES 28/04/13

Uma decisão acertada



    Na vida sempre nos deparamos com situações difíceis ou fáceis que nos levam a tomar decisões.
   Olhando para a Bíblia observamos também que servos de Deus do passado, de vez em quando, enfrentavam situações que requeriam uma decisão, dentre eles um grande servo de Deus, Josué, que corajosa e publicamente declarou-a perante todo o povo de Deus, inclusive de seus líderes.
    Segundo a vontade soberana de Deus coube a Josué, filho de Num, da tribo de Efraim, suceder a Moisés, o grande líder do povo de Deus, e introduzir a Israel na terra da promessa. Grandes foram as batalhas enfrentadas por aquele servo de Deus. A terra foi conquistada e dividida entre as nove tribos e meia (duas tribos e meia – Rubem, Gade e meia tribo de Manassés - já tinham recebido a sua herança além do rio Jordão quando Moisés destruíra os reinos de Seom e de Og).
    Estando Josué já velho, cansado de suas lides ministeriais, sabendo que o povo de Deus sempre se inclinava ao erro, convocou os líderes de Israel e todo o povo e, depois de fazer uma recapitulação dos grandes feitos do Senhor, despede-se deles, dizendo: “... Então Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senhor Deus de Israel: ... Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”  Js 24.1-15.
    Observem que nesse texto o povo de Deus ainda estava se envolvendo com os deuses dos povos que foram destruídos tanto de um lado como do outro do Jordão e também com os  deuses do Egito. Diante disso, Josué os desafia a servir somente ao Senhor, o Deus verdadeiro, o Deus de Israel. Depois de confrontá-los Josué revela a decisão que tomara em sua vida: “porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
    Amados, servir a Deus é, antes de ser uma obrigação, um privilégio. Deus para fazer as coisas não precisa de ninguém. Lembremo-nos de que Ele é todo-poderoso capaz de fazer tudo sozinho, sem depender de ninguém, mas aprouve a Ele, segundo a sua soberana vontade, dá o privilégio a Sua Igreja de servi-Lo. Paulo disse que nós os crentes somos colaboradores de Deus. “Porque nós somos colaboradores de Deus;...” 1 Co 3.9.
    Assim sendo, devemos, como crentes em Cristo, procurar servir a Deus de todo o nosso coração. A Bíblia orienta a Igreja a servir a Deus com um coração sincero e com uma alma voluntaria (1 Cr 28.9), com alegria (Sl 100.2), com fervor (Rm12.11), sempre de forma abundante (1 Co 15.58), sem esperar recompensa nenhuma, apesar de Deus prometer recompensar aos seus servos fiéis (1 Co 15.58).
    Não seja irmão um mero assistente das coisas que acontecem no serviço do Reino de Deus através do ministério da Igreja local, e sim um fervoroso trabalhador. Siga o exemplo de Josué que tomou a decisão acertada nessa área, desafiando todo o povo de Deus no seu tempo a fazer o mesmo.                       
                               Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
   

Louvando a Deus



    Nós seres humanos fomos criados para viver para Deus. Por isso Ele nos fez conforme a Sua imagem e semelhança “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” Gn 1.27. Na construção dessa imagem (Imago Dei) Deus dotou o homem com atributos que o distingue do restante da criação: vontade, inteligência e emoções, ou seja, faculdades que Deus as possui de forma perfeita e plena, e que as compartilhou conosco em certa medida, que nos tornam capazes de nos relacionarmos com Ele.
   O pecado deteriorou a imagem de Deus no homem, mas não a destruiu, graças a Deus por isso. Em Cristo essa imagem está sendo reconstruída, mas não só isso, mas também a imagem de Cristo estar sendo refletida no cristão. “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” 2 Co 3.18.
   Essa transformação operada pelo Espírito de Deus em nossas vidas nos habilita a adorarmos ao Senhor de uma forma que Lhe seja agradável, isto quando essa adoração é feita em espírito e em verdade.
   Deus, através de sua Palavra, determinou que os que cressem em Cristo se agrupassem e se organizassem como igrejas locais para que se desincumbissem de quatro grandes propósitos, a saber: adoração, edificação, proclamação e beneficência.
  Quanto à adoração, ou seja, ao culto que se deve celebrar a Deus o louvor é uma das suas partes componentes. Qualquer liturgia que se preze não pode prescindir do louvor a Deus, quer através de cânticos congregacionais e/ou através de conjuntos que são organizados para celebrar ao Senhor, ou através de cantores solo.
    A nossa igreja tem sido contemplada por Deus com alguns conjuntos instrumentais e vocais dentre eles o Conjunto Ebenézer que é composto só de mulheres, tendo a liderança da irmã Adriana Meireles. Esse Conjunto tem sido uma benção no ministério da III IEC/JPA, se apresentando regularmente nos cultos que  celebramos ao Senhor nosso Deus.
   Esse precioso Conjunto teve o seu início em 2004 sob a liderança do Presb. Franklim José que hoje serve ao Senhor na Assembleia de Deus. Ainda o Conjunto Ebenézer teve um grande impulso sob a liderança do Presb. Adelson Alexandre que devido ter infartado não pode mais continuar na liderança do mesmo. Deus graciosamente levantou a irmã Adriana para tomar conta do Conjunto o que ela vem fazendo com muita propriedade e graça.
    Hoje estamos celebrando ao Senhor pelos nove anos de existência do Conjunto Ebenézer. Nessa celebração estamos oferecendo a Deus dois cultos de ações de graças, sendo um pela manhã e o outro a noite, em ambos estará pregando a Palavra de Deus a Missionária Edileusa Veras sobre o tema “Louvando a Deus pela sua grandeza”, baseado no Salmo 150.2.
   Neste dia toda a nossa Igreja se regozija no Senhor por mais um ano que Ele graciosamente concede ao Conjunto Ebenézer. Rogamos a Deus que Ele dê saúde e disposição a essas irmãs para que continuem servindo a Deus com alegria. 
                                   Pr. Eudes Lopes Cavalcanti 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ainda há terra para ser conquistada



    Moisés foi usado por Deus para libertar os filhos de Israel da escravidão egípcia. Ainda coube a ele levar o povo, do Egito até as portas da terra que o Senhor prometera a Abraão e sua descendência. Devido a uma falha sua Moisés não teve o privilegio de entrar com o povo na terra da promessa, cabendo a Josué, seu sucessor, fazer isso.   Após a morte de Moisés Deus falou a Josué dizendo: “Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés... Ninguém se susterá diante de ti, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Esforça-te e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria” Js 1.2-6.
    Após passar o Jordão, graças a uma intervenção poderosa de Deus, os israelitas começaram a obra de conquista. Trinta e um reis que lideravam as cidades estados de Canaã foram subjugados, mas mesmo assim faltava ainda muita terra para ser conquistada.  
     Nessa obra de conquista podemos observar duas coisas: uma a soberania de Deus, e a outra a responsabilidade humana. Deus dera a terra, pois a terra pertence ao Senhor, e prometera guerrear pelo seu povo, mas cabia a cada israelita lutar com as armas disponíveis para conquistar a terra.
Contextualizando o assunto,  ou seja, trazendo-o para a experiência da Igreja no plano espiritual, podemos constatar que Cristo, antítipo de Josué, está realizando uma obra de conquista no coração de seus eleitos. Milhões já foram alcançados, mas ainda o rebanho do Senhor não está completo. “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor” Jo 10.16.
      No plano espiritual, naquilo a que se refere aos que já creem em Cristo, tudo já está resolvido. Eles foram conquistados por Cristo e o seu coração, que é comparado a uma terra, já pertence ao Senhor, e Ele através de Seu Espírito se estabeleceu nele. “E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” Gl 4.6.
       Agora trazendo essa experiência ao crente individual, o Espirito que habita em cada um deles, começou uma obra de conquista que visa alcançar todos os compartimentos da alma do homem redimido (inteligência, vontade e emoções). Nessa obra poderosa do Espírito Ele quer que nós, ao contrário dos cananeus que se opuseram e guerrearam contra Josué, nos submetamos humildemente ao seu controle. Quando isso acontece o Espírito nos enche de Si, e nós passamos a viver uma vida cristã abundante. “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem;...” Jo 7.38,39.
     Você querido irmão que já professa a fé em Cristo não quer facilitar o trabalho de conquista do Espírito em sua vida, em vez de resistir-Lhe (At 7.51), de entristecê-Lo (Ef 4.30) ou mesmo de apagar (1 Ts 5.19) a Sua ação em sua vida?       
                                   Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

quarta-feira, 10 de abril de 2013

PREGAÇÃO PASTOR EUDES 07/04/13

É tempo de reconstrução



    Por causa dos pecados de Israel os assírios devastaram o reino do Norte em 722 a.C. e pelos pecados de Judá os babilônicos devastaram o reino do Sul em 586 a.C. O profeta Jeremias profetizara que o cativeiro babilônico iria durar setenta anos (Jr 25.11,12). Ao se aproximar do final do cativeiro babilônico Deus despertou o profeta Daniel para orar por uma obra de reconstrução. “No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza” Dn 9.1-3.
     Para realizar essa obra de restauração Deus usou três homens, a seguir identificados: Zorobabel para reconstruir o templo, Neemias para reconstruir os muros de Jerusalém e Esdras para restaurar o culto. Na obra de reconstrução do templo os profetas Ageu e Zacarias tiveram papel preponderante. Foram eles que profetizaram em nome do Senhor animando os líderes Zorobabel governador e Josué sumo sacerdote e ao povo em geral para que continuassem a obra de restauração mesmo com a oposição dos adversários.
    Graças à ação poderosa de Deus usando aqueles piedosos homens a obra de reconstrução foi  feita a contento. É interessante observar que a obra de restauração começou com a reconstrução do templo, mesmo antes da reconstrução dos muros, para que nele fossem realizados os cultos a Deus. Primeiro a devoção depois a obrigação?
       A Igreja é representada como um edifício, uma construção. O Senhor da Igreja, Jesus Cristo, está realizando uma obra de edificação continua agregando novas pedras vivas a essa construção (Jo 10.16) e também promovendo o seu crescimento espiritual. “Assim... sois... concidadãos dos Santos e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito” Ef 2.19-22.
     Louvamos a Deus por que Ele vela pelo seu povo e está sempre trabalhando em favor dele visando uma obra de restauração. Foi assim com Israel e Judá no passado e assim será com a Igreja que é o Seu povo na atual dispensação.
     Às vezes, na sua história, as igrejas locais enfrentam crises, muitos delas difíceis de serem administradas, mas graças a Deus que Ele sempre está próximo delas conduzindo os seus em constantes triunfos.
     Enfrentamos recentemente uma tempestade violenta que devastou parte da nossa Igreja (finanças, membrezia, diretoria de Departamento e obra missionária), mas por graça e por misericórdia Deus já começou uma obra de restauração. O Espirito já começou a operar removendo a quem Ele quis remover e já começou a soprar sobre a Igreja tirando de corações aqueles sentimentos estranhos aos ensinamentos da santa Palavra de Deus.
                            Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Beleza da Igreja



    Escrevemos recentemente três artigos sobre a Igreja do Senhor na sua expressão local. Escrevemos sobre a unidade da Igreja, a preciosidade da Igreja e a autoridade da Igreja, e neste artigo iremos discorrer sobre a beleza da Igreja.
   No livro de Cantares temos um versículo que figurativamente fala sobre a beleza da igreja de nosso Senhor Jesus Cristo: “Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exército com bandeiras?” Ct 6.10. É verdade que neste texto Salomão, extasiado,  descreve a beleza de Sulamita, uma mulher, sua amada, mas não temos dúvidas de que falava da Igreja do Senhor no plano espiritual. Cristo, noivo da Igreja, a descreve do mesmo jeito com a mesma intensidade, senão vejamos: No Apocalipse encontramos um texto que descreve a beleza da Igreja do Senhor: “E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus...” Ap 21.2-4.    A carta de Paulo a igreja de Éfeso (5.27) fala também sobre a beleza da Igreja do Senhor: “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. Ainda no Apocalipse (7.9) encontramos a beleza da Igreja revelada: “Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos”.
     Mas em que consiste a beleza da Igreja, já que ela não tem uma aparência física? É bom lembrar que estamos tratando de coisas espirituais. A beleza da Igreja não está na grandiosidade do edifício em que ela se reúne nem na posição social de seus membros, nem no lugar estratégico de sua localização física e sim no homem interior regenerado pelo Espírito, na nova criatura nascida de Deus.
     Mas ainda a beleza da Igreja no plano espiritual é observada porque ela reflete a glória do seu Senhor, daquele que por ela deu a sua própria vida. Como a lua reflete a luz do sol assim também a igreja reflete o fulgor de Cristo. “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” 2 Co 3.18.
   O brilho da Igreja, ou a sua glória, ou ainda a sua beleza, se reflete na vida dos seus membros, daqueles que professam a fé em Cristo quando eles vivem uma vida de santidade, afastada do pecado em todas as suas manifestações. Observem que na visão da igreja no Apocalipse ela é apresentada como que vestida de vestes brancas que representa pureza, sem mancha, porque ela foi lavada e alvejada pelo precioso sangue de Jesus, Seu Senhor.
    O grande desafio que temos como crentes individuais e, consequentemente, como membros da igreja do Senhor é viver de tal maneira que a glória do Senhor da Igreja reflita em nossas vidas, e isso acontece quando deixamos o Espirito controlar os nossos sentimentos e ações.
    Reflita nisso caro irmão: você reflete em sua vida a beleza de Cristo? Os que lhe cercam veem o brilho da glória de Cristo em sua vida ou o mau cheiro do homem velho em sua vida os faz se afastarem dEle?
                                     Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

Pregação Pastor Eudes 31/03/13

Simão, o mágico (At 8.9-13) No relato do texto em apreço, nos é apresentada a figura de um homem famoso na cidade de Samaria, onde De...