sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Ressurreição de Cristo

Estamos hoje, como Igreja, comemorando um dos eventos mais gloriosos do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo que é a Sua ressurreição, depois de três dias de sepultado.
A ressurreição de Cristo não foi um ato intempestivo de Deus, pois, a mesma já estava prevista dentro do programa redentor, e inclusive já revelada através de profecia. “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim: por isso que ele está a minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto está alegre o meu coração e se regozija minha glória: também a minha carne repousará segura. Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitiras que o teu Santo veja a corrupção...” Salmo 16.8-11. Essa profecia foi citada por Pedro em seu sermão no Dia de Pentecostes quando falou da ressurreição de Cristo (Atos 2.25-28).
O Senhor Jesus ao longo do seu ministério, especialmente quando se aproximava de sua consumação fez menção, em diversas ocasiões, de sua morte bem como de sua consequente ressurreição (Mateus 16.21; 17.23; 20.19. As citações feitas por Mateus no seu evangelho são mencionadas também pelos evangelistas Marcos, Lucas e João).
O fato histórico da ressurreição de Cristo foi registrado nos quatro Evangelhos (Mateus 28.1-10; Marcos 16.1-8; Lucas 24.1-12; João 20.1-18). Também no livro de Atos, nas epístolas paulinas e nas epístolas petrinas, em Hebreus, e no livro de
Apocalipse o fato é referenciado.
Nos evangelhos citados, em Atos dos Apóstolos e na 1ª epistola aos Coríntios encontramos as evidências da ressurreição do Senhor Jesus. Essa gloriosa ressurreição foi anunciada pelos anjos de Deus e teve como testemunhas oculares diversos crentes, escolhidos especialmente por Deus para serem testemunhas da ressurreição do Salvador. “Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando do que respeito ao reino de Deus” Atos 1.3. “A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse, não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos” Atos 10.40,41.
A ressurreição de Cristo tem profundas implicações teológicas dentro do programa divino, senão vejamos: 1) Ela confirma a deidade do Senhor Jesus Cristo (Rm 1.4); Ela é o modelo da ressurreição em glória dos santos quando do segundo advento do Senhor (Fp 3.20,21); Ela autentica a pregação do Evangelho (1 Co 15.14); Ela autentica também a fé em Cristo (1 Co 15.17); Ela confirma o perdão de nossos pecados (1 Co 15.17);...
O corpo ressurreto de Cristo foi o mesmo corpo que Ele morreu, na sua aparência visual, mas revestido de glória, não sujeito mais a corrupção, composto de outras propriedades que não sabemos especificar. Com esse corpo o Senhor Jesus retornou aos Céus e assentou-se a direita do Pai Celeste, revestido de glória e majestade como Deus-Homem.
Amados irmãos, o nosso Salvador é o Senhor ressurreto, vivo, poderoso, Senhor dos Céus e da terra e que com sua autoridade controla todas as coisas e é a Cabeça da Igreja. Portanto celebremos ao Senhor neste dia, dia em que comemoramos a Sua gloriosa ressurreição. “... fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém...” Ap 1.18
“Da morte os grilhões rompendo
Ressurgiu o Senhor!
Rejubilai—vos, ó povos, e aclamai-O!
Aleluia ao Redentor”
S. H. 113 – 1ª estrofe
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

sábado, 9 de abril de 2011

Esboços de Sermões Pastor Eudes

SETE COISAS IMPORTANTES NO MINISTÉRIO DA IGREJA LOCAL

1) O culto a Deus – Sl 96.1-10; Mt 4.10; Jo 4.21-24
2) As orações comunitárias – At 1.13,14; 2.42; 4.23,24; 12.5
3) A leitura e exposição das Escrituras – 2 Tm 3.16,17; Hb 4.12; 2 Pe 1.19-21
4) A proclamação do Evangelho – Mt 28.18-20; Mc 16.15,16; Lc 24.47; At 1.8
5) A administração dos sacramentos (batismo – Mt 28.18-20; Mc 16.15,16; At 2.38,39; Ceia do Senhor – Mt 26.26-28; 1 Co 11.23-26)
6) O ofertório – Ml 3.10; Pv 3.9,10;
7) A beneficência – Gl 6.10; Hb 13.16; Rm 12.13; 1 Co 16.1-4

PEDRAS QUE DIFICULTAM A AÇÃO DE DEUS NA IGREJA
Jo 11.38-45 (Tirai a pedra)
Falar sobre desejo de Deus operar na Igreja e através dela, e que as pedras impedem
Deus é o Deus abençoador, e deseja fazer isso

1) A pedra da incredulidade – Jo 11.38-40; Hb 11.6; Mt 13.58; Mc 6.5,6; 9.23; Hb 3.17-19
2) A pedra da desobediência a Palavra de Deus – 1 Sm 15.22; Jn 1.1-3; Jo 9.31; Is 59.1,2; Sl 84.11
3) A pedra da indiferença a obra do Senhor – Mt 6.33; 25.14-18; At 18.11-17; Rm 12.1,2; Jr 47.10; Lc 9.62; Ap 2.4,5; Gl 2.20; Cl 4.17
4) A pedra do mundanismo – 1 Jo 5.19; 2.15-17; Mt 4.8,9; 2 Tm 3.10; Fp 3.17-19
5) A pedra da desunião, da falta de unidade na Igreja – Gl 5.20; Fp 4.2,3; 1 Co 12.12-27; Jo 17.20-23; Jd 19; Ef 4.1-6; Pv 6.16,19

A GRAÇA DE DEUS
At 15.11

1) É soberana e livre na sua execução – Rm 9.10-18; Ef 1.11; 2 Rs 5.9-14; Mc 7.31-35
2) É universal no seu aspecto abençoador – Jo 3.27; Tg 1.17; Mt 5.45; Sl 145.9,16
3) É limitada aos eleitos no seu aspecto salvador – At 13.48; 2.47; Ef 1.3-6; Jo 6.44,45; 10.26-28
4) É exclusiva em sua revelação na pessoa do Senhor Jesus Cristo - Jo 1.16,17; Tt 2.11; 1 Tm 2.5; 1 Pe 1.13; At 4.12; Jo 14.6; 2 Tm 2.1
5) É poderosa nos seus efeitos benfazejos – Mt 7.35; Jo 11.43,44

PRINCÍPIOS BÍBLICOS RESGATADOS PELA REFORMA PROTESTANTE

1) As Sagradas Escrituras como a Santa Palavra de Deus, inspirada verbal e plenariamente, como revelação especial de Deus, única regra de fé e prática da vida cristã (Sola Scriptura).
2) A graça de Deus através de nosso Senhor Jesus Cristo como a fonte de todas as bênçãos para a vida do homem especialmente do cristão (Sola gratia).
3) A fé como meio ou canal através do qual recebemos as bênçãos de Deus (Sola fide).
4) A crença num único Salvador Jesus, Deus verdadeiro, igual ao Pai em substância e atributos (Solus Christus)
5) A glória de Deus como objetivo maior do viver do crente (Soli Deo gloria)

A PROFETISA ANA
Lc 2.36-38

1) Pertencia ao povo de Deus (tribo de Aser)
2) Tinha um ofício no meio do povo de Deus (profetisa)
3) Amava a Casa do Senhor (não se afastava do templo)
4) Servia ao Senhor (servindo a Deus)
5) Tinha uma vida devocional intensa (perseverava noite e dia em jejum e oração)
6) Era sensível a direção do Espírito (sobrevindo naquele momento)
7) Testemunhava da graça salvadora de Cristo (falava dele à todos)

A RESPOSTA DAS ORAÇÕES DOS CRENTES
Depende...

1) Da mediação de nosso Senhor Jesus Cristo – 1 Ts 2.5; Ef 2.18; Jo 14.13,14; Jo 15.16b
2) Da vontade de Deus – 1 Jo 5.14; Pv 19.12; 2 Co 12.8,9
3) Da sinceridade do coração – 1 Cr 29.17; Sl 15.2; 18.25; Pv 11.20
4) Da obediência a Palavra de Deus – Jo 15.7; Sl 66.18; Jo 9.31
5) Do Perdão que dispensamos aos outros – Mt 6.14,15; Mc 11.25,26; Mt 5.23,24

TEMAS RELEVANTES NA VIDA CRISTÃ

1) A Igreja na sua expressão local como instituição divina
2) A graça de Deus como a fonte de todas as bênçãos concedidas
3) A necessidade da fé como resposta a graça de Deus
4) O perdão do pecado como a verdadeira fonte da felicidade
5) O padrão ético definido na Palavra de Deus
6) A Obra de Deus como tema prioritário em nossas vidas

Esboços de Sermões Pastor Eudes

AS DUAS MULTIPLICAÇÕES DE PÃES
Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-14 (1ª)
Mt 15.32-39; Mc 8.1-10 (2ª)

1) Ambas aconteceram na Galiléia
2) Ambas atenderam a multidões, a 1ª, 5.000 homens e a 2ª, 4000
3) Na 1ª Jesus usou cinco pães e dois peixes e na 2ª sete pães e alguns peixes
4) Em ambas os pães e os peixes foram entregues a Jesus
5) Em ambas o povo estava faminto
6) Em ambas Jesus mandou que as pessoas se assentassem de forma organizada
7) Em ambas Jesus pegou os pães e os peixes e deu graças e os abençoou
8) Em ambas os pães e os peixes foram entregues aos discípulos para que fossem distribuídos pelo povo
9) Em ambas todos comeram e se saciaram
10) Em ambas sobraram pães e peixes (12 cestos cheios na 1ª e 07 cestos na 2ª)

DÁDIVAS DE DEUS A IGREJA
Tg 1.17

- Falar sobre a Igreja do Senhor (comunidade dos salvos, instituição divina, expressão universal da Igreja, expressão local da Igreja, ministério, etc);
- Falar sobre Deus, soberano Senhor do universo de quem todas as coisas provêm;
- Falar sobre a Igreja como receptáculo das bênçãos de Deus.
1) Deus deu o privilégio e a oportunidade dos crentes se organizarem em comunidades locais – At 2.41; 13.1; 14.23; 20.17; Rm 1.6,7;...
2) Deus deu as Sagradas Escrituras para nortear a vida das comunidades locais – 2 Pe 2.1.19-21; 2 Tm 3.16,17; Hb 4.12; Jo 5.39;...
3) Deus deu o Espírito Santo para trazer conforto para os crentes, guiá-los e para capacitá-los no serviço divino – Jo 14.16-18; 7.37-39; Ef 1.13; 1 Co 12.13; Lc 24.49; At 1.8; 2.1-4;...
4) Deus deu o grande privilégio e a responsabilidade da Igreja anunciar o Evangelho de Cristo – Mt 28.18-20; Mc 16.15,16; Lc 24.47; At 1.8; 1 Pe 2.9; Rm 1.16,17;...
5) Deus deu a Igreja lideranças para dirigi-la no exercício de suas atividades (Pastores, Presbíteros e Diáconos) – Jr 3.15; Ef 4.11; At 14.23; Tt 1.5; At 6.1-3;...

LIÇÕES EXTRAIDAS DA ORAÇÃO DA IGREJA PRIMITIVA
At 4.24-31

1) A necessidade de haver unanimidade na oração da Igreja (unânimes levantaram a voz a Deus) Vs 24a – At 1.14; 2.46; Rm 12.6; Mt 18.19;...
2) O reconhecimento de Deus como soberano Senhor e Criador (Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra,...) Vs 24b – Sl 103.19; 115.3; Gn 17.1; 1 Pe 3.22; Mt 28.19; Cl 2.9;...
3) As Sagradas Escrituras como revelação especial de Deus (que dissestes pela boca de Davi, teu servo...) Vs 25-26 – 1 Pe 1.19-21; 2 Tm 3.16; Jo 17.17; 5.39; Hb 4.12;...
4) O programa redentor de Deus através de Jesus Cristo como ponto central da revelação especial (... porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes...) Vs 27,28 – Rm 4.25; 1 Co 15.1-3; Lc 19.10; Jo 3.16;...
5) A concessão do poder do Espírito para um testemunho eficaz (E. tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo,...) Vs 29,30 – Lc 24.49; At 1.8; Cl 1.11; Ef 3.16,17; At 2.1-4;...

A GRATIDÃO A DEUS
Jo 12.1-3; 1 Ts 5.18

1) É uma atitude de quem reconhece a soberania de Deus sobre a sua vida – Sl 103.19; 24.1; At 4.24,28; 17.28
2) É um reconhecimento de que tudo o que temos e o que somos vem de Deus – Jo 3.27; Tg 1.17; Jó 2.10; 2 Pe 1.3,4
3) É um sentimento que agrada a Deus – Mt 11.25,26; Lc 17.15-18; 1 Ts 5.18
4) É uma atitude que atrai mais bênçãos de Deus sobre a vida – Lc 17.19; Rm 1.14-17; 16.1,2; Lc 7.36-38,50
5) É um sentimento que glorifica a Deus – Lc 17.36-38,50; 13.13; At 3.8; Lc 7.16

A GLÓRIA DE DEUS

1) É manifestada através da criação – Sl 19.1
2) É manifestada através da nação de Israel – Is 60.1-4
3) É manifestada através de nosso Senhor Jesus Cristo – Jo 1.14; 12.28; 17.4
4) É manifestada através da Igreja – Jo 17.22; 2 Co 3.18; 1 Pe 4.14; Ap 21.23

O PASTOR
Jr 3.15; Ef 4.11

1) É uma pessoa escolhida por Deus – Hb 5.4; Jo 15.16
2) É uma dádiva de Deus a Igreja – Ef 4.11; Jr 3.15
3) É um instrumento usado por Deus para promover a edificação da Igreja – Ef 4.11,12
4) É um instrumento usado por Deus para proclamar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo – Mc 16.15.16; Mc 28.18-20; Lc 24.47; At 1.8
5) É um instrumento para promover a glória de Deus – 1 Co 10.31; Jo 17.4

OS SETES DO APOCALIPSE
(o numero sete na Bíblia representa a coisa completa, na sua inteireza)

1) Sete estrelas (anjos) (os pastores da Igreja) – Ap 1.16,20
2) Sete castiçais de ouro (igrejas) – Ap 1.12,13,20
3) Sete lâmpadas de fogo (Espíritos) (o Espírito de Deus em sua plenitude) – Ap 4.5; 5.6
4) Sete chifres (todo o poder) – Ap 5.6
5) Sete olhos (todo o conhecimento) – Ap 5.6
6) Sete anjos (seres espirituais) - Ap 8.2
7) Sete selos – Ap 5.1
8) Sete trombetas – Ap 8.2,6
9) Sete taças – Ap 15.1,7; 16.1; 21.9

AS SETE BEM AVENTURANÇAS DO APOCALIPSE

1) Bem aventurados aqueles que lêem, ouvem e guardam a Palavra – Ap 1.3
2) Bem aventurados aqueles que morrem no Senhor – Ap 14.13
3) Bem aventurado aquele que vigia, e guarda os seus vestidos para que não ande nu – Ap 16.15
4) Bem aventurados aqueles que são chamados a ceia das bodas do Cordeiro – Ap 19.9
5) Bem aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição – Ap 20.6
6) Bem aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro – Ap 22.7
7) Bem aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro – Ap 22.14

AS FRASES COMUNS DITAS NAS CARTAS DO APOCALIPSE

1) Ao anjo da Igreja escreve (a importância da Igreja local e da sua liderança aos olhos de Deus) – Ap 2.1,8,12,18; 3.1,7,14
2) Eu sei as tuas obras (a onisciência de Deus) – Ap 2.2,9,13,19; 3.1,8,15
3) Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz as Igrejas (a ação poderosa do Espírito no seio da Igreja) – Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22

OS TRÊS TEMPOS DO APOCALIPSE
Ap 1.19

1) As coisas que vistes (a visão do Cristo glorificado, nos Céus, governando)
2) As coisas que são (A época da Igreja)
3) As coisas que hão de acontecer (O futuro escatológico)

A MENSAGEM COMUM AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE

1) Uma apresentação do Senhor Jesus a Igreja geralmente tirada da visão no capitulo 1
2) Uma análise da vida da Igreja feita pelo Senhor Jesus, identificando os pontos positivos e os negativos
3) Uma advertência feita pelo Senhor Jesus a Igreja
4) Uma promessa feita pelo Senhor Jesus ao vencedor

IDENTIFICANDO TRES PRINCIPIOS PARA RECEPÇÃO DAS BENÇÃOS DE DEUS
Lc 6.6-11
(Falar sobre o texto (sinagoga, ministério de ensino de Jesus, homem com a mão mirrada, escribas, fariseus, onisciência de Jesus, ódio dos opositores, etc)
(Falar sobre o ministério abençoador do Senhor Jesus – Lc 4.18,19; At 10.38)

1) 1º Princípio – A vontade soberana de Deus – Vs 8; Is 46.9,10; Sl 115.3; 1 Jo 5.14
2) 2º Princípio – A obediência as ordens de Deus – Vs 8; 1 Sm 15.22; Jo 9.31; 14.23,24; 1 Jo 3.21,22
3) 3º Princípio - O exercício da fé em Cristo – Vs 10; Mt 9.27-30; Mc 9.23; Jo 11.40; At 3.16; 14.8-10

AS ENFASES DO SERMÃO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTES
At 2.14-40

1) Ênfase sobre o cumprimento profético da Palavra de Deus – Vs 14-21; Jl 2.28-32; 2 Pe 1.19-21; Jo 17.17; Jr 1.12; Sl 138.2
2) Ênfase sobre a pessoa de Cristo
a) Sua vida e ministério – Vs 22
b) Sua morte na cruz – Vs 23
c) Sua gloriosa ressurreição – Vs 24-32
d) Sua exaltação a destra do Pai – Vs 33-35
3) Ênfase no Senhorio de Cristo – Vs 36
4) Ênfase na salvação proporcionada por Cristo – Vs 37-39
5) Ênfase no novo viver do crente em Cristo (santidade) – Vs 40

O PERFIL DE UM VERDADEIRO CRENTE
2 Co 13.5

1) Aquele que crê em Jesus de todo o seu coração – Jo 1.12,13; Ef 1.13; At 16.31
2) Aquele que tem a Jesus como Senhor de sua vida – Jo 13.13; 14.23,24; 15.14; 1 Jo 2.17
3) Aquele que em tudo prioriza a obra do Senhor – Mt 6.33; Lc 9.59-62; Fp 2.20,21; 2 Tm 2.4
4) Aquele que ama a Deus mais do que qualquer outra coisa e ao seu próximo como a si mesmo
a) Amar a Deus – Mt 22.36-40; Sl 116.1; 18.1; Jo 21.15-17
b) Amar ao próximo – Ef 2.19; Jo 13.34,35; 15.17; 1 Jo 2.9;-11; 3.14 -18

O QUE É DEVIDO A DEUS
Mc 12.13-17
(à Deus o que é de Deus)

1) À Deus é devido o amor, o maior de todos os sentimentos – Dt 6.5; Mc 22.37,38; Sl 18.1; 116.1; 1 Rs 3.3
2) À Deus é devida a crença por parte do homem – Jo 6.28,29; 5.24; 14.1; Hb 11.1,6; 1 Jo 3.23; 5.1; Sl 37.5
3) À Deus é devido a reverência, o temor, o respeito, a consideração – Ap 14.7; 1 Pe 1.17; Pv 1.7; Sl 34.9; 128.1; 33.8; 147.11; At 2.43; 9.31
4) À Deus é devido a obediência – 1 Sm 15.22; At 5.29; Jo 3.27; 15.14; 1 Jo 3.23,24; 1 Pe 1.14; Fp 2.8
5) À Deus é devido o serviço (dedicação, prioridade) – Rm 6.18,22; Sl 100.2; Rm 12.11; 1 Co 15.58; 1 Cr 28.9

AS GLÓRIAS DE CRISTO
Ap 7.9-14

1) A glória de ser o Filho Unigênito de Deus, igual ao Pai em essência e em atributos – Hb 1.5; Jo 1.1; Mt 3.17; 17.5; Rm 1.4; Jo 3.16; Cl 1.19; 2.9; Hb 1.1-4
2) A glória de ser o único homem perfeito, habilitado para se oferecer em sacrifício pelos pecados de todos os eleitos – Jo 1.14; Gl 4.4,5; 1 Tm 2.5; 1 Jo 3.5; Hb 7.26; 1 Pe 2.22
3) A glória de ser o Redentor do homem que está escravizado pelo pecado – 1 Pe 1.18,19; Gl 4.4,5; Mt 20.28; 1 Co 6.20; 7.23; Cl 1.13; Ef 1.7
4) A glória de ser Senhor do universo – Lc 2.11; Rm 14.9; Fp 2.9-11; Ap 19.16; Fp 3.8; At 7.59; 1 Pe 3.22
5) A glória de ser o provedor do seu povo – Sl 23.1; Fp 4.19; Sl 84.11; Mt 6.33; Sl 37.25; Gn 22.8,14; 1 Rs 17.1-6

VENCENDO AS DIFICULDADES DA VIDA
Mt 14.22-34

1) As dificuldades sempre surgem na vida do cristão mesmo estando ele em obediência a Palavra de Deus – Vs 22,24; Mt 4.1; At 16.19-24; 13.1-4; Jo 16.33; Sl 34.19; 1 Pe 4.12-19
2) Deus sempre nos vê e vem ao nosso encontro pra trazer auxílio na hora e da maneira que Ele achar conveniente – Vs 25,26; Pv 15.3; Sl 33.18,19; 34.15; 121.1,2; 2 Rs 5.9-14; 1 Sm 1.20
3) No período de dificuldade Deus fala intensamente animando o crente a suportar com paciência as dificuldades, geralmente através da Sua Palavra - Vs 27; Hb 3.7,8; Sl 29.4; 2 Co 1.3-5; At 5.12,42
4) Deus opera através de Cristo trazendo livramento eficaz para os seus filhos que sofrem – Vs 32; 1 Jo 3.8; At 10.38; Lc 4.18,19; Mt 15.21-28; Lc 13.10-13
5) Quando Deus opera um livramento, um sentimento de adoração enche o coração da Igreja bem como fortalece a fé dos salvos – Vs 33; Lc 13.13; 17.15,16; At 3.8; Jo 2.11; Mt 9.8; Jo 4.46-53

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Os três tempos do Apocalipse

Os três tempos do Apocalipse (I)
“Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” Ap 1.19
No livro de Apocalipse é revelado os três tempos da história da redenção. O passado (as coisas que tens visto) que fala da pessoa histórica do Senhor Jesus, da sua morte na cruz (1.5,18; 5.9), da sua ressurreição, ascensão e principalmente da sua entronização nos Céus como Senhor de tudo e de todos (a visão do Cristo glorificado no capítulo primeiro do livro 1.9-20;). O presente (as coisas que são) que trata da existência histórica da Igreja, a partir da sua iniciação em Jerusalém como fruto da pregação de Pedro no dia de Pentecostes, até o dia do seu arrebatamento, cujo registro encontra-se nos capítulos 2 e 3 do livro de Apocalipse. O futuro (as coisas que depois destas hão de acontecer), que trata de escatologia (capítulos 4 até 22 do livro) cuja ênfase está no período tribulacional (os setes selos, as sete trombetas e as sete taças, no surgimento do anticristo como a besta que sobe do mar e do falso profeta como a besta que sobe da terra), na segunda vinda em glória do Senhor Jesus e do consequente arrebatamento da Igreja, da ressurreição dos mortos, do juízo final e do estado eterno.
O livro de Apocalipse foi escrito para consolar uma igreja que estava sofrendo perseguição pelo império romano cujo imperador, provavelmente Domiciano, reivindicava adoração como se fosse Deus (96 d.C. - depois de Cristo). O livro ainda foi escrito numa linguagem chamada apocalíptica onde são utilizados muitos símbolos para expressar as verdade reveladas por Deus.
Nos dois boletins seguintes, inclusive este, iremos tratar dos temas desses tempos.
Pensemos um pouco amados no tempo passado enfatizado pelo livro de Apocalipse, na pessoa, vida e obra de nosso Senhor Jesus Cristo. Nesse livro Cristo é apresentado como o cordeiro que foi morto na cruz para nos libertar de nossos pecados. “Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos. E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra” Ap 5.5,6. (veja ainda Ap 1.5; 5.9,10).
Jesus é apresentado ainda como aquele que ressuscitou dentre os mortos e está vivo para todo o sempre. “... ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último, e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno” Ap 1.17,18. Cristo é apresentado também como soberano Senhor do universo a quem estão subordinadas todas as coisas. “E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece” Ap 1.12-16. (Veja ainda Ap 5.11-14).
Em síntese, nesse tempo falado no Apocalipse, Cristo é apresentado como sumo Sacerdote e como Rei. Como sumo sacerdote morreu para nos salvar da perdição eterna, e como Rei governa o universo, especialmente aqueles que humildemente aceitaram seu Senhorio.
Pr. Eudes L. Cavalcanti

Os três tempos do Apocalipse (II)
“Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” Ap 1.19
No Boletim do domingo passado falamos sobre o tempo passado do Apocalipse (as coisas que vistes), que trata da obra redentora realizada por Cristo na cruz, de sua consequente ressurreição, ascensão, e entronização nos Céus donde governa o universo e mui especialmente aqueles que humildemente se submeteram ao seu senhorio.
No tempo presente do Apocalipse (as coisas que são) é dada ênfase a Igreja de nosso Senhor Jesus, na sua história, desde o seu nascimento no dia de Pentecostes até o seu arrebatamento quando da segunda vinda do Senhor. Essa história é representada pelas sete Igrejas da Ásia Menor, identificadas no livro (Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia). Uns estudiosos acham que cada igreja dessas representa um período da história da Igreja. Outros divergem. O importante é que entendamos que toda a Igreja do Senhor Jesus em todas as épocas estão aí identificadas e contempladas, pois o número sete na Bíblia, mui especialmente no livro de Apocalipse, quer dizer a coisa completa, na sua inteireza.
Se observarmos atentamente nas sete cartas destinadas as Igrejas do Apocalipse podemos constatar quatro grandes verdades: 1) O Senhor Jesus é quem destina a mensagem a Igreja, representada pelo seu Pastor (o anjo da Igreja); 2) O Senhor Jesus está atento ao que se passa dentro de sua igreja, pois nas sete cartas ele faz uma análise da vida interna delas identificando falhas e virtudes; 3) para cada uma das Igrejas o Senhor faz uma advertência para que conserve a fé, a pureza doutrinária e moral; 4) Ainda para cada Igreja o Senhor Jesus faz uma promessa ao vencedor, revelando a responsabilidade pessoal e a consequente recompensa reservada para cada um.
Ainda nessas cartas encontramos algumas frases comuns a todas elas, senão vejamos: “Ao anjo da Igreja escreve”; “Eu sei as tuas obras”; “Ao que vencer”; “quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito diz as Igrejas”. Podemos extrair dessas frases as seguintes verdades: 1) cada Igreja local tem uma pessoa responsável diante de Deus por ela que é o seu Pastor auxiliado pelos Presbíteros da Igreja; 2) O Senhor Jesus conhece nos mínimos detalhes a vida de todos aqueles que fazem parte de uma Igreja local, sendo isso uma manifestação de um dos seus atributos, no caso a onisciência; 3) Cada crente em Cristo tem o dever de zelar pela sua vida em todas as áreas procurando em tudo vencer as tentações da carne, do mundo e do diabo, pois o Senhor tem reservado uma recompensa para o vencedor; 4) O Espírito Santo foi dado a Igreja para está com ela durante a sua existência na face da terra, e que esse Espírito exerce o seu ministério, exortando, edificando e consolando, através dos dons carismáticos dados aos crentes e especialmente através da ministração da Palavra de Deus, daí a expressão “quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz as Igrejas.
Vê-se também nessas cartas que numa Igreja local tem crentes de diversos tipos. Tem aqueles que perderam o seu primeiro amor como os de Éfeso. Têm crentes fiéis e consagrados como os de Esmirna e Filadélfia, capazes de darem a sua vida por amor a Cristo, têm crentes comprometidos com falsos ensinos como os de Pérgamo e Tiatira e têm crentes que contaminaram as suas vestiduras como os de Sardes, e ainda tem crente que nem são frio nem quente como os crentes de Laodicéia.
Espelhemo-nos nessas cartas irmãos e procuremos ser achados vivendo de tal maneira que agrade a Deus.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
Os três tempos do Apocalipse (III)
“Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” Ap 1.19
No Boletim do domingo passado falamos sobre o tempo presente contemplado pelo livro de Apocalipse (as coisas que são), cuja ênfase é na Igreja de nosso Senhor Jesus, desde o seu nascimento no dia de Pentecostes até o seu arrebatamento quando da segunda vinda do Senhor. Dissemos que toda a Igreja do Senhor Jesus, em todas as épocas, está identificada, contemplada e representada naquelas sete Igrejas da Ásia Menor (Éfeso, Esmirna, Sardes, Tiatira, Pérgamo, Filadélfia e Laodicéia), pois o número sete no livro de Apocalipse, quer dizer a coisa completa, na sua inteireza.
Neste e no próximo boletim iremos falar sobre o tempo futuro do Apocalipse, que trata do período tribulacional, da segunda vinda do Senhor, do consequente arrebatamento da Igreja, da ressurreição dos mortos, do juízo final e do estado eterno.
Comecemos com o período tribulacional. O Apocalipse identifica um período de intensa aflição no mundo que antecederá a segunda vinda do Senhor. Esse período é retratado pela abertura dos sete selos, do toque de sete trombetas e do derramar de sete taças quando nos é dito que se consumará todo o desagrado divino sobre um mundo iníquo e apóstata. O livro de Apocalipse fala da atuação nesse período de um triunvirato maligno: o dragão (Satanás), a besta que sobe do mar (o Anticristo) e a besta que sobe da terra (o Falso Profeta) cuja missão é inculcar no coração dos homens que não tem a Jesus como Salvador, a devoção ao Anticristo. Será um período de intensa apostasia conforme revelado por Paulo em 2 Ts 2.1-12. Paulo fala no texto citado de uma tal “operação do erro” em que as pessoas darão crédito a mentira em vez de darem crédito as verdades de Deus. Ainda, esse período será conhecido como um período de um gigantesco aumento da iniqüidade (violência, imoralidade, desrespeito as autoridades, esfriamento do amor, etc), é o tal tempos trabalhosos que Paulo fala em sua 2ª carta a Timóteo (2 Tm 3.1-9).
O segundo grande acontecimento, logo após o período tribulacional, é a segunda vinda do Senhor em glória para buscar a sua igreja. A promessa feita por Jesus de que voltaria outra vez (Jo 14.1-3) cumprir-se-á logo após a grande tribulação. Os sete selos, as sete trombetas e as sete taças, que são eventos simultâneos, de intensidade crescente terminam com eventos cósmicos e o aparecimento de Cristo descendo dos céus a terra (Ap 6.12-17; 11.15-19; 16.17-21; Ap 19.11-21; Mt 24.29-31). A segunda vinda do Senhor terá características distintas, a saber: 1) será uma vinda pessoal (virei outra vez); será uma vinda física, consequentemente visível, ou seja, Jesus voltará com o corpo que assumiu na encarnação, glorificado na ressurreição (eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá); 3) será uma vinda gloriosa (e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória). Jesus veio a este mundo pela primeira vez em humilhação, mas na sua segunda vinda virá rodeado de anjos com poder e grande glória. (veja Mt 24.30; Ap 19.11-16).
Por ocasião da segunda vinda do Senhor dar-se-á o arrebatamento da Igreja. Jesus descerá do lugar onde estava (o terceiro Céu) e se encontrará com a sua Igreja, que será impulsionada pelo Espírito Santo, no céu atmosférico. No arrebatamento da Igreja os crentes falecidos ressuscitarão com corpos glorificados e os crentes vivos serão transformados (o corpo mortal será revestido de imortalidade), e juntos subirão aos Céus para encontrar o Senhor Jesus nos ares. (veja 1 Ts 4.13-18).
Pr. Eudes L. Cavalcanti

Os três tempos do Apocalipse (IV)
“Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” Ap 1.19
No Boletim do domingo passado tratamos sobre o tempo futuro do Apocalipse (as coisas que depois destas hão de acontecer), e nele enfocamos o período tribulacional, a segunda vinda do Senhor e o consequente arrebatamento da Igreja. Neste boletim, dando continuidade ao assunto, trataremos sobre a ressurreição geral, sobre o juízo final e sobre o estado eterno.
No programa divino está previsto no seu final recompensas e punições. Recompensa para o justo e punição para o ímpio. Entenda-se como justo aquele que foi justificado pelos méritos de Cristo e ímpio aquele que não foi justificado por Cristo. Essas recompensa e punição serão aplicadas ao homem de forma integral (sua parte material e a sua parte espiritual). Em outras palavras o corpo e não só a alma do homem será objeto também das benesses ou do juízo de Deus. Daí a necessidade da ressurreição do corpo. A Bíblia diz que os crentes em Cristo receberão, quando da segunda vinda do Senhor, corpos glorificados semelhante ao corpo de Jesus ressurreto (Fp 3.20,21; 1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.50-54), para poderem gozar plenamente as bênçãos da salvação. Os ímpios também ressuscitarão, mas com corpos especiais, não glorificados, para serem julgados, condenados e punidos pela sua impiedade. Esses corpos estarão capacitados para não serem destruídos quando estiverem sofrendo no inferno (Sl 9.17; Ap 20.15).
O outro acontecimento previsto no programa divino logo após a ressurreição dos mortos é o juízo final. A Bíblia diz que todos os seres humanos comparecerão diante de Deus para serem julgados por suas obras. Por ocasião desse ajustes de contas o Senhor Jesus, o grande Juiz, separará as ovelhas dos bodes, ou seja, os crentes dos descrentes, sendo os primeiros destinados a vida eterna e os outros destinados a perdição eterna, banidos para sempre da presença de Deus. “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” Ap 20.11-15.
Depois do julgamento final seguir-se-á o estado eterno onde as coisas não terão mais variação. A terra manchada pelo pecado será totalmente renovada e Deus usará fogo para isso, conforme dito por Pedro em sua segunda carta. “Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão... aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.” 2 Pe 3.10-13”. No livro de Apocalipse João viu esse tempo glorioso para os salvos. “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” Ap 21.1-3. Assim encerrar-se-á o programa de Deus para o homem, conforme as Sagradas Escrituras.
Assim sendo, amados, sirvamos a Deus com sinceridade de coração e em tudo vivamos uma vida piedosa para glória DELE.
Pr. Eudes L. Cavalcanti

Simão, o mágico (At 8.9-13) No relato do texto em apreço, nos é apresentada a figura de um homem famoso na cidade de Samaria, onde De...