quarta-feira, 19 de abril de 2017

PREGAÇÃO PASTOR EUDES - 14/04/17

PREGAÇÃO PASTOR EUDES - 02/04/17

PREGAÇÃO PASTOR EUDES - 19/03/17

O Sermão Profético – A Vinda do Filho do homem

O Sermão Profético – A Vinda do Filho do homem (Mc 13.24-31) Depois de descrever o período tribulacional, o Senhor Jesus revelou que no seu final haverá perturbações no cosmo (o sol se escurecerá, a lua não dará a sua luz, as estrelas cairão dos céus e as potências dos céus serão abaladas) e a consequente vinda do Senhor Jesus em glória. “E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória”, seguindo-se o arrebatamento da Igreja descrito no texto como uma ordem dada por Deus aos anjos para que ajuntem os crentes em todos os quadrantes da terra. Depois, o Senhor proferiu uma parábola falando que quando uma figueira apresentava ramos novos e brotavam folhas era sinal de que o verão se aproximava. “Assim também vós, quando virdes sucederem estas coisas, sabei que já está perto o verão”. Em seguida o Senhor Jesus revelou que a geração em que essas coisas acontecessem seria a última geração da história da humanidade como a conhecemos. Terminando, o Senhor falou sobre a infalibilidade da Palavra de Deus. “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”. Quanto à segunda vinda do Senhor, é bom lembrar que a mesma será pessoal, física, visível e gloriosa. Em relação ao arrebatamento da Igreja lembramos que os crentes falecidos serão ressuscitados e os crentes vivos serão transformados e ambos, num só grupo, a igreja completa, será impulsionada pelo Espírito Santo para se encontrar com o Senhor Jesus nos ares, e assim, disse Paulo, estaremos para sempre com o Senhor. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

O Sermão Profético (Continuação) (Mc 13.14-23)

Reflexões no Evangelho de Marcos O Sermão Profético (Continuação) (Mc 13.14-23) Nessa parte do seu sermão profético, o Senhor Jesus continua tratando sobre a questão da destruição de Jerusalém, que ocorreu no ano 70 da era cristã. Ele começa falando sobre a abominação da assolação, ou seja, a profanação do templo quando as insígnias romanas (a águia) seriam instaladas dentro do santuário israelita. Falou também sobre o perigo que sofreriam aqueles que estavam na cidade e proferiu um lamento sobre aquelas que estavam grávidas e das mães com filhos menores, e exortou para que se orasse para que a fuga deles de Jerusalém não acontecesse no inverno, pois isso dificultaria enormemente essa ação. Em seguida Jesus, falou sobre a grande aflição que iria se abater sobre os judeus naquele período, e sobre o mundo no período que antecederia a sua segunda vinda. “porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá. E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias” Mc 13.19,20. Falou ainda Jesus sobre o surgimento de falsos salvadores (falsos cristos) que surgiriam nesse período e falso alarme que seria dado naquele período sobre a vinda do Messias, esperado ainda por Israel. É bom esclarecer que para um segmento evangélico esse texto (Mc 13.14-23) refere-se ao período tribulacional escatológico e não aos dias de aflição quando do cerco e destruição da cidade de Jerusalém nos final da década de 60 e no inicio do ano 70 da era cristã. Terminando essa parte, Jesus os adverte que de antemão tinha avisado a todos o que aconteceria no futuro. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

O Sermão Profético – O Princípio de Dores (Mc 13.1-13)

Reflexões no Evangelho de Marcos O Sermão Profético – O Princípio de Dores (Mc 13.1-13) Ao saírem do templo de Jerusalém, os discípulos do Senhor, admirados, fizeram menção a grandiosa obra arquitetônica construída por Zorobabel (livro de Esdras) e embelezada por Herodes, o Grande. Jesus aproveitou o ensejo para profetizar a destruição do templo, cuja profecia se cumpriu quarenta e dois anos depois, no ano 70 da era cristã, quando os romanos sob o comando do general Tito investiram contra a cidade de Jerusalém e a conquistaram. No monte das Oliveiras, os discípulos Pedro, Tiago, João e André perguntaram a Jesus quando essas coisas aconteceriam e quais os sinais que precederiam aquela catástrofe. Respondendo a pergunta dos quatro discípulos Jesus deu-lhes alguns sinais que antecederiam a destruição do templo: 1) Alertou que tivessem cuidado com os falsos messias que iriam surgir e enganariam a muitos; 2) Informou que eles ouviriam ruídos de guerras e rumores de guerras; 3) Informou ainda que o mundo da época seria envolvido em guerras (nação contra nação e reino contra reino); 4) Falou também sobre terremotos e fomes em diversos lugares em proporções acima do normal; 5) Falou também sobre a intensa perseguição que a Igreja enfrentaria nesse período (entregariam os discípulos aos concílios e as sinagogas, seriam açoitados; membros das famílias iriam denunciar seus parentes crentes, e um ódio intenso contra a Igreja iria se estabelecer); 6) Informou ainda que mesmo sofrendo perseguições o evangelho seria pregado no mundo gentílico. Jesus ainda disse que no momento de perseguição eles não deveriam se preocupar, pois teriam uma assistência especial do Espirito Santo, e falou sobre a necessidade da perseverança na fé. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

A Oferta da Viúva Pobre (Mc 12.41-44)

Reflexões no Evangelho de Marcos A Oferta da Viúva Pobre (Mc 12.41-44) Numa de suas idas ao templo em Jerusalém, o Senhor Jesus assentou-se defronte do gasofilácio e observou os contribuintes depositando as suas ofertas. Aquela observação ensejou a Jesus dizer aos seus discípulos o que vira e a lição decorrente dela. Ele disse que muitos ricos depositavam grandes valores na arca do tesouro e disse também que uma viúva depositara duas moedas de pequeníssimo valor. Aí o Senhor revelou como Deus vê essa questão. O Senhor disse aos seus discípulos que a viúva dera mais do que os ricos deram. Evidentemente que Jesus estava apontando para a questão de coração na entrega do ofertório e que Deus não se impressionava com quantidade e sim com a liberalidade de um coração agradecido. É importante que compreendamos que o gasofilácio interessa a Deus. Observe que intencionalmente Jesus se postara defronte da arca do tesouro, o lugar onde os israelitas depositavam as suas contribuições. Essa atitude do Senhor Jesus nos direciona a levar a sério essa questão que muitos desprezam por pura avareza. Aquelas pessoas que entregam as suas contribuições para a manutenção da obra do Senhor com reservas, do que sobra, sem ser de coração já devem ter consciência de que Deus não se impressiona com quantidade e sim com a intenção do coração, com a obediência aos seus mandamentos. É bom lembrar ainda que tudo pertence a Deus, inclusive as nossas finanças. Somos mordomos com a responsabilidade de administrar aquilo que pertence a Deus. Assim sendo, não retenhamos aquilo que é de Deus (os dízimos e as ofertas), pois isto é para a manutenção do seu trabalho, e ao contribuir, façamos isto como uma manifestação de amor e gratidão ao Senhor. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

Jesus Censura os Escribas (Mc 12.38-40)

Reflexões no Evangelho de Marcos Jesus Censura os Escribas (Mc 12.38-40) Depois de perguntar aos religiosos que estavam no templo sobre a questão da filiação do Messias, Jesus dirige-se ao grupo dos escribas e o censura fortemente pelo fato deles gostarem de andar com vestes diferenciadas, de serem saudados nas praças e de ocuparem as primeiras cadeiras nas sinagogas, mas que por trás daquela aparência de piedade estavam pessoas orgulhosas, soberbas e pervertidas, pois devoravam as casas das viúvas usando como pretexto visitas onde oravam longamente. O Senhor os fulmina dizendo que eles receberiam maior condenação no juízo vindouro, pois conheciam profundamente a lei divina e não a praticavam. Todos já temos conhecimento de que na sociedade israelita da época em que Jesus viveu, havia diversos grupos religiosos (saduceus, fariseus, escribas, herodianos, essênios, sicários, etc), dentre eles os homens responsáveis pela cópia dos textos sagradas, os escribas. Também eles serviam como intérpretes da Lei quando havia uma dúvida a ser dirimida. Eles eram consultados para esclarecer questões teológicas no meio do povo de Deus e também para transcrever, como dito, os textos sagrados para uso nas sinagogas e em outros segmentos. Quando o rei Herodes soube que havia nascido um rei em Israel, o Messias, ele consultou os escribas sobre o local do seu nascimento, que se encontrava profetizado por Miquéias (Mt 2.3-6). Os escribas por serem conhecedores da lei divina e dos escritos sagrados e pelo fato de serem copistas, comentadores, leitores, etc, foram responsabilizados pelo Senhor Jesus Cristo e ameaçados de juízo maior pelo fato de serem hipócritas, ensinando e não praticando aquilo que ensinavam. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

Cristo, Filho de Davi (Mc 12.35-37)

Reflexões no Evangelho de Marcos Cristo, Filho de Davi (Mc 12.35-37) Nesse texto encontramos o Senhor Jesus inquirindo os líderes religiosos de Israel sobre uma questão messiânica. O Senhor fez uma referência aos ensinamentos dos escribas sobre a filiação do Messias que diziam corretamente que o Messias era filho de Davi, ou seja, um dos seus descendentes. Só que Jesus lhes faz a seguinte pergunta: Como Davi O chama de Senhor num dos seus salmos, se ele é seu filho? “O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te a minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés”. É bom esclarecer o assunto, pois a princípio pode-se entender que o Messias surgiria no cenário da época sem descender de ninguém. No programa redentor estava previsto que o Messias seria um dos descendentes de Davi no plano humano, para se cumprir uma promessa feita a Davi. Mesmo numa época muito remota já fora profetizado por Jacó que da tribo de Judá nasceria o Rei sacerdote, o Messias. Acontece que o Messias prometido não seria um mero homem nascido da casa real de Davi, mas também, principalmente, o próprio Filho de Deus que, encarnaria e viria realizar a obra redentora na cruz do Calvário. Como Deus, Jesus era o Senhor de Davi, mas como homem era um dos seus descendentes. Interpretando o texto citado por Jesus (Salmo 110.1) entendemos que o SENHOR (JAVÉ) que disse ao Senhor (ADONAI), era Deus Pai falando para o Deus Filho: Assenta-te a minha mão direita até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Poderíamos correlacionar esse texto com Romanos 14.11, quando por determinação do Pai todo o joelho se dobrará diante de Jesus e toda a língua confessará a Deus. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

OSÉIAS – O MESSIAS PROMETIDO

CRISTO NA BÍBLIA (Pr. Eudes) OSÉIAS – O MESSIAS PROMETIDO Oséias é o primeiro livro dos chamados profetas menores. Os cinco primeiros livros proféticos são chamados profetas maiores (Isaías a Daniel). As designações profetas maiores e profetas menores tem haver com o tamanho dos livros e não com a importância desses profetas. Oséias profetizou no reino de Israel em aproximadamente 715 a.C. Naquela época o povo de Israel já tinha se rendido a idolatria. O profeta Oséias foi ordenado por Deus a se casar com uma mulher de vida fácil, dar-lhe um nome, e o aconchego de um lar. Gomer, a mulher de Oséias, depois de um período de convivência com o seu marido, abandonou-o e voltou à vida de prostituição. Deus ordenou novamente a Oséias a procurar Gomer convidando-a ao convívio do lar, perdoando a sua infidelidade e restaurando os laços matrimoniais. A lição especial desse livro, baseada na vida conjugal dramática de Oséias, era revelar que Deus e Israel tinham um relacionamento conjugal um com o outro. Deus era o marido de Israel e Israel era a esposa de Javé. O abandono de Israel ao seu marido era um adultério espiritual, uma infidelidade de uma esposa para com o seu marido. Quanto a Cristologia, na linguagem do Novo Testamento, a Igreja é considerada a noiva de Cristo e Cristo o noivo da Igreja. Ela está comprometida com Ele. Paulo escrevendo aos efésios faz uma correlação da relação conjugal entre marido e mulher com Cristo e a Igreja (Ef 5.22-32). Quando da segunda vinda de Cristo ocorrerá nos Céus uma festa de casamento entre Cristo e a Igreja. “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” Ap 19.9. Ainda em Apocalipse a esposa do Cordeiro é apresentada em todo o seu fulgor, depois da festa de casamento. E veio um dos sete anjos... e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente” Ap 21.9-11. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

DANIEL – O MESSIAS PROMETIDO

CRISTO NA BÍBLIA (Pr. Eudes) DANIEL – O MESSIAS PROMETIDO Daniel, juntamente com Hananias, Misael e Azarias, foi levado cativo para a Babilônia na primeira leva de cativos. Lá, Deus o abençoou maravilhosamente, sobrevivendo a quatro reis (Nabucodonosor, Belsazar Ciro e Dario) sempre ocupando posição de liderança nos reinos dos caldeus e dos medos-persas. Quanto ao livro que escreveu, o mesmo se divide numa parte histórica (1-6) e noutra profética (7-12). Na parte histórica encontramos a corajosa decisão que aqueles jovens tomaram de não se contaminarem com os manjares da corte babilônica. Deus os honrou por essa decisão e os abençoou, inclusive dando a Daniel o dom de interpretação de sonhos. Daniel elucidou um sonho que Nabucodonosor tivera e foi galgado a chefe dos magos de Babilônia. O livro fala ainda sobre o episódio da fornalha de fogo ardente, e de Daniel na cova dos leões. Quanto à sua parte profética o livro faz menção ao império grego dividido e a luta entre os ptolomeus (Egito) e selêucidas (Síria). Fala ainda sobre setenta semanas de anos que viriam sobre Israel, profecia essa que se cumpriu na história, a partir da ordem para a reconstrução de Jerusalém 457 a.C. até o ano 34 d.C (?). No que se refere à Cristologia, o livro fala sobre uma pedra que fora tirada de uma montanha sem auxilio de mãos, que velozmente bate nos pés da estátua do primeiro sonho de Nabucodonosor e a destrói, e em seu lugar essa pedra torna-se um reino que durará para sempre e jamais será destruído (Dn 2.44). O capitulo sete do livro nos revela sobre a vinda do Filho do Homem em glória, que subjugará os reinos do mundo e implantará o seu reino eterno (Dn 7.13,14). Nas Setenta Semanas, o Messias é revelado como o príncipe que seria tirado (morto) como marco maior dessa profecia. No final do livro, o juízo final é apresentado, onde todos ressuscitarão e serão julgados por Deus, e recompensados com a vida eterna ou com a condenação eterna, sendo esse Juiz, o Senhor Jesus conforme revelado nos evangelhos e nas cartas apostólicas. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

EZEQUIEL – O MESSIAS PROMETIDO

CRISTO NA BÍBLIA (Pr. Eudes) EZEQUIEL – O MESSIAS PROMETIDO Ezequiel profetizou no meio dos cativos em Babilônia. Esse profeta sacerdote fora levado para aquela cidade na segunda leva de cativos. Lá ele ministrou durante o tempo determinado por Deus em Sua providência. O livro de Ezequiel como o de Jeremias tem poucas referências cristológicas, no entanto, existem diversas referências indiretas sobre o Messias vindouro como Pastor, Rei e Sacerdote. A ênfase no Messias como o “Bom Pastor” é mencionado em Ez 34.11-16. No versículo 11 o Senhor declara: “Eis que eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e as buscarei.” Os textos seguintes explicam sua obra como “Bom Pastor”, cuidando, libertando, reunindo, alimentando, fazendo repousar, procurando a ovelha perdida, curando e fortalecendo a enferma. Sem dúvida podemos correlacionar esse texto com o texto em que Jesus se referiu a Si mesmo como o Bom Pastor em Jo 10.11,14: “Eu sou o bom pastor”. Como Rei, há menções ao reinado messiânico em 21.27 e 37.22, após a predição de que os israelitas seriam congregados de todas as nações, o Senhor diz: “Farei deles uma só nação..., e um só rei será rei de todos eles” (37.22). Tal informação é claramente messiânica e está relacionada com Is 9.7 e Lc 1.32. A afirmação de 37.24: “O meu servo Davi reinará sobre eles” pode, evidentemente, ser uma designação do Messias como o “Filho de Davi”. Na verdade Jesus reina hoje sobre a Igreja e sobre o universo e no futuro reinará plenamente sobre tudo e todos. O sacerdócio do Messias não está mencionado nesse livro, mas acha-se subtendido pelo fato de o templo ter sido detalhadamente descrito sem um sumo sacerdote. Segundo Hebreus, Jesus é o sumo sacerdote da nossa confissão. Ele como sumo sacerdote intercedeu na cruz pela Igreja, aplacando a ira de Deus motivada pelo pecado do homem, e continua intercedendo por ela nas suas batalhas. A Igreja é o santuário onde esse Sumo Sacerdote, da ordem de Melquisedeque, continua exercendo o seu ministério “vivendo sempre para interceder por eles”. Hb 7.25. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS – O MESSIAS PROMETIDO

CRISTO NA BÍBLIA (Pr. Eudes) LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS – O MESSIAS PROMETIDO O profeta Jeremias foi testemunha ocular da tragédia que se abateu sobre o reino de Judá por causa dos pecados daquele reino. Os babilônicos fizeram três investidas sobre o reino de Judá (606, 597, 586 a.C.) e nessa última a cidade e o templo de Jerusalém foram destruídos. Ele presenciou o cerco, a destruição da cidade e do templo de Jerusalém bem como a leva dos últimos cativos. Os alertas que dera através de suas profecias (o livro de Jeremias) não foram levados em consideração pela liderança politica e religiosa de Israel e o resultado foi o que nós conhecemos da história do povo de Deus do Antigo Testamento. O livro de Lamentações foi escrito como um cântico fúnebre, onde toda a tristeza do profeta Jeremias é manifestada ao presenciar o quadro devastador que se abatera sobre o povo de Deus, por causa do pecado. O livro de Lamentações de Jeremias foi confeccionado em forma de acróstico, seguindo o alfabeto hebraico, da primeira a última letra (de álefe a tau). Observem que os capítulos 1,2,4 e 5 do livro têm vinte e dois versículos, cada um começando com uma letra do alfabeto dos judeus (o alfabeto hebraico compõe-se de vinte e duas letras). O capítulo 3 tem sessenta e seis versículos (22x3). O livro de Lamentações tem uma única característica cristológica que é o fato dele prenunciar o Senhor Jesus Cristo chorando por Jerusalém ao predizer sua destruição que se aproximava, e que aconteceu no ano 70 d.C. “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que a tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos...” Lc 19.41-43. De muitas maneiras Lamentações também reflete o desgosto e o pesar de Deus pelo povo da aliança na hora do seu mais profundo desespero, de conformidade com o que está em Isaías 63.9: “Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou”. Isaías e João afirmam que é Deus ou Cristo que “enxugará” as lágrimas de lamentação dos olhos do seu povo (Is 25.8; Ap 7.17; 21.4). Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

JEREMIAS – O MESSIAS PROMETIDO

CRISTO NA BÍBLIA (Pr. Eudes) JEREMIAS – O MESSIAS PROMETIDO Jeremias é o menos cristológico dos profetas maiores. Esse longo livro (cinquenta e dois capítulos) fala sobre as advertências de Deus ao reino de Judá pelo fato dele ter se rendido à idolatria e abandonado a Deus. O livro também relata sobre a queda de Jerusalém sob os caldeus e o cativeiro babilônico. Somente dois textos falam diretamente do Messias: Jr 23.5,6 e Jr 33.14-17. Ambos referem-se ao Messias como o “Renovo de justiça” que reinará no trono de Davi e executará julgamento e justiça na terra. Ambos enfatizam a “justiça” do seu povo e do seu reino, num contraste perfeito com o povo e os líderes a quem Jeremias ministrava. No capítulo 23 está escrito que o seu nome será “Senhor Justiça Nossa” e no capítulo 33, que Jerusalém “será chamada: Senhor, Justiça Nossa”. A sua justiça será a justiça do povo. Quanto à Cristo como justiça nossa, é importante entender que o pecado do homem levou Deus a puni-lo com a morte, mas a Bíblia nos revela que Deus enviou o seu Filho amado a este mundo para morrer na cruz pelos pecados dos homens. Ao morrer na cruz, Jesus satisfez plenamente a justiça divina que exigia a punição do pecador, levando sobre Si mesmo os pecados deles. Paulo nos diz que Jesus é a nossa justiça. “Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” 1 Co 1.30. Ao levar sobre Si os pecados dos homens, Jesus tornou-se o justificador deles diante de Deus, daqueles que têm fé em Cristo. “ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” Rm 3.25,26. A profecia de Jeremias quanto ao renovo de justiça cumpre-se totalmente na obra realizada por Cristo na cruz. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

ISAÍAS – O MESSIAS PROMETIDO

CRISTO NA BÍBLIA (Pr. Eudes) ISAÍAS – O MESSIAS PROMETIDO Isaías abre o grupo de cinco livros chamados de profetas maiores (Isaías... Daniel). Ele é considerado o profeta messiânico por excelência, pois foi ele quem mais falou do Messias vindouro. As suas profecias dividem-se em profecias de condenação (1-35), profecias de confirmação (36-39) e profecias de consolação (40-66). Quanto ao Messias, as suas profecias contemplam a pessoa, o caráter e as obras do Messias vindouro, conforme abaixo: 1) Pessoa do Messias. - Ser genuinamente humano, nascido de mulher (7:14;9:6; 53:2). - Nascer virginalmente, por concepção sobrenatural (7:14). - Ser Deus em carne humana (9:6). - Ser o Filho de Davi (9:7; 11:1, 10). - Ser Jeová (YHWH), o Criador (44:24; 45:11-12). 2) O Caráter do Messias. - Ser humilde e sem atrativos (7:14-15; 53:2-3). - Ser manso, não barulhento nem rude (40:11; 42:2-3). - Ser justo em todas as suas ações (9:7; 11:5; 32:1). - Ser bondoso para com os fracos e aflitos (61:1). - Ser vingativo para com os impenitentes (11:4; 63:1-4). 3) A Obra do Messias. - Ser apresentado por um precursor no deserto (40:3). - Ser ungido pelo Espírito Santo (11:2-4; 61:1). - Pregar e aconselhar como profeta (11:2-4). - Realizar muitos milagres na sua primeira vinda (35:4-6). - Ser desacreditado pela sua própria geração (53:1). - Morrer com os perversos, e ser enterrado com os ricos (53:9). - Ser traspassado e moído pelas nossas iniquidades (53:5). - Receber sobre si as iniquidades de todas as pessoas, por ordem de Deus (53:6). - Ser o vencedor da morte (25:8). - Esmagar com fúria os perversos na sua Segunda Vinda (34:2-9; 63:1-6). - Ser o Rei de Israel (9:7; 44:6). - Reinar, como o “Senhor dos Exércitos”, no monte Sião e em Jerusalém (24:23). Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

Simão, o mágico (At 8.9-13) No relato do texto em apreço, nos é apresentada a figura de um homem famoso na cidade de Samaria, onde De...