sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Ressurreição de Cristo

Estamos hoje, como Igreja, comemorando um dos eventos mais gloriosos do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo que é a Sua ressurreição, depois de três dias de sepultado.
A ressurreição de Cristo não foi um ato intempestivo de Deus, pois, a mesma já estava prevista dentro do programa redentor, e inclusive já revelada através de profecia. “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim: por isso que ele está a minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto está alegre o meu coração e se regozija minha glória: também a minha carne repousará segura. Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitiras que o teu Santo veja a corrupção...” Salmo 16.8-11. Essa profecia foi citada por Pedro em seu sermão no Dia de Pentecostes quando falou da ressurreição de Cristo (Atos 2.25-28).
O Senhor Jesus ao longo do seu ministério, especialmente quando se aproximava de sua consumação fez menção, em diversas ocasiões, de sua morte bem como de sua consequente ressurreição (Mateus 16.21; 17.23; 20.19. As citações feitas por Mateus no seu evangelho são mencionadas também pelos evangelistas Marcos, Lucas e João).
O fato histórico da ressurreição de Cristo foi registrado nos quatro Evangelhos (Mateus 28.1-10; Marcos 16.1-8; Lucas 24.1-12; João 20.1-18). Também no livro de Atos, nas epístolas paulinas e nas epístolas petrinas, em Hebreus, e no livro de
Apocalipse o fato é referenciado.
Nos evangelhos citados, em Atos dos Apóstolos e na 1ª epistola aos Coríntios encontramos as evidências da ressurreição do Senhor Jesus. Essa gloriosa ressurreição foi anunciada pelos anjos de Deus e teve como testemunhas oculares diversos crentes, escolhidos especialmente por Deus para serem testemunhas da ressurreição do Salvador. “Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando do que respeito ao reino de Deus” Atos 1.3. “A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse, não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos” Atos 10.40,41.
A ressurreição de Cristo tem profundas implicações teológicas dentro do programa divino, senão vejamos: 1) Ela confirma a deidade do Senhor Jesus Cristo (Rm 1.4); Ela é o modelo da ressurreição em glória dos santos quando do segundo advento do Senhor (Fp 3.20,21); Ela autentica a pregação do Evangelho (1 Co 15.14); Ela autentica também a fé em Cristo (1 Co 15.17); Ela confirma o perdão de nossos pecados (1 Co 15.17);...
O corpo ressurreto de Cristo foi o mesmo corpo que Ele morreu, na sua aparência visual, mas revestido de glória, não sujeito mais a corrupção, composto de outras propriedades que não sabemos especificar. Com esse corpo o Senhor Jesus retornou aos Céus e assentou-se a direita do Pai Celeste, revestido de glória e majestade como Deus-Homem.
Amados irmãos, o nosso Salvador é o Senhor ressurreto, vivo, poderoso, Senhor dos Céus e da terra e que com sua autoridade controla todas as coisas e é a Cabeça da Igreja. Portanto celebremos ao Senhor neste dia, dia em que comemoramos a Sua gloriosa ressurreição. “... fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém...” Ap 1.18
“Da morte os grilhões rompendo
Ressurgiu o Senhor!
Rejubilai—vos, ó povos, e aclamai-O!
Aleluia ao Redentor”
S. H. 113 – 1ª estrofe
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

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