Deus ao criar o ser humano o criou a Sua imagem e semelhança e o
responsabilizou pelos seus atos morais. A prova disso é que quando o homem
desobedeceu a um mandado Seu,Deus o puniu com a morte. “No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes a terra; porque
dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” Gn 3.19.
No seu programa eterno Deus determinou julgar todos os seres humanos num
dia designado por Ele. E esse julgamento terá ocasião quando da segunda vinda
do Senhor Jesus Cristo. “Conjuro-te, pois,
diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos,
na sua vinda e no seu Reino” 2 Tm 4.1. (Veja ainda
Sl 96.13; 98.9; At 17.31; Ap 11.15-19;...).
Esse julgamento final está
alicerçado em duas facetas do caráter de Deus, a sua santidade e a sua justiça.
Deus é santo, puro e perfeito e não tolera o pecado. O pecado do homem fere a Sua
santidade e O insulta. Considerando a Sua justiça, Deus tem em mente que o
pecado do homem exige uma reparação e que ele deve ser punido por isso, e a retribuição
é de acordo com as obras de cada um. “Ante a face do
Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e
os povos, com a sua verdade” Sl 96.13.
Segundo nos revela a santa Palavra de Deus o Senhor Jesus Cristo será o
grande juiz daquele Tribunal. Deus o Pai confiou ao Filho todo o julgamento,
tanto dos salvos como dos perdidos, bem como dos anjos caídos. “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo” Jo 5.22. Isso também é visto em outros textos da Palavra de Deus, tais
como o de Atos 17.31: “porquanto tem determinado um dia
em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e
disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos”.
Esse grande Julgamento terá três etapas, sendo a primeira a do julgamento dos crentes em
Cristo. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de
Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou
bem ou mal” 2 Co 5.10. (Veja ainda Rm 14.10; 1 Co 3.11-15; Ap 22.12).
O julgamento dos crentes não é para condenação tendo em vista que Jesus pagou
na cruz o preço da eterna redenção deles. Esse julgamento é para o galardoamento
dos servos fiéis. A segunda etapa do julgamento final refere-se aqueles que
morreram sem serem salvos da condenação do pecado. Essas pessoas irão
ressuscitar dentre os mortos com corpos especiais e comparecerão diante de Deus
(Cristo) para serem julgados pelas suas obras. “... E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e
abriram-se os livros... E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras” Ap 20.11-13. A terceira etapa do
julgamento final refere-se ao julgamento dos anjos caidos, inclusive Satanás: “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais às coisas
pertencentes a esta vida?” 1 Co 6.3. (Veja
ainda Mt 8.29; 2 Pe 2.4; Ap 20.10).
Nas
duas últimas etapas do Julgamento Final (ímpios e anjos caidos) a igreja estará
ao lado de Cristo participando ativamente dele (1 Co 6.2,3).
Como
resultado desse julgamento os anjos caidos e os impios receberão a sua devida condenação.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
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