CRISTO NA BÍBLIA (Pr. Eudes)
APOCALIPSE
- CRISTO, O ALFA E O ÔMEGA
O livro de Apocalipse foi escrito pelo apóstolo
João no final de sua vida. Esse livro foi escrito num estilo literário
conhecido como linguagem apocalíptica, onde a mensagem é apresentada através de
símbolos, visões, profecias, figuras de linguagem, etc. Ele foi escrito para
consolar a Igreja de Cristo que estava sofrendo perseguições pelo império
romano que, na época, o imperador (César) reivindicava adoração como se Deus
fosse. Isso era inaceitável para a Igreja que só tinha como objeto de adoração
o Deus triúno. Alguns teólogos reformados veem esse livro como algo muito
esmerado, que conta a história da Igreja (o mesmo período) sete vezes, desde a
primeira vinda de Cristo até a consumação que se dará na sua Segunda Vinda,
sendo que nessas sete seções os acontecimentos vão sendo revelados numa ordem
crescente até chegar a sua consumação ou ao seu clímax. O número sete, nesse
livro, ocupa papel preponderante, significando ele a coisa completa, em sua
plenitude (sete igrejas, sete anjos, sete espíritos, sete selos, sete
trombetas, sete taças, etc). Assim sendo, por exemplo, o livro foi destinado a
sete da Ásia Menor da época, mas é para toda a Igreja do Senhor em todas as
épocas e em todos os lugares. O Senhor Jesus no Apocalipse é revelado logo no
capitulo um como o Supremo Juiz do universo. Nos capítulos dois e três ele é
revelado como Deus onipresente e soberano Senhor que domina sobre a Igreja e
anda no meio dela. No capítulo cinco ele é revelado como o único digno de abrir
o livro e desatar os seus sete selos, ou seja, ditar o ritmo da história, pois
foi morto e com o seu sangue comprou para Deus o Pai, pessoas de todas as
tribos, línguas, povos e nações e as fez reis e sacerdotes espirituais. No
capitulo seis é Jesus quem controla a história com a abertura dos selos. Ele é
revelado também nesse livro como o Filho varão que vai reger a terra. O
capitulo dezenove, explicitamente, fala sobre a Segunda Vinda do Senhor Jesus
acompanhado pelos seus anjos para punir os inimigos da Igreja (o dragão e as
duas bestas) e dar a Igreja um final feliz. Ele ainda é revelado como o Alfa e
Ômega (a primeira e a última letra do alfabeto grego), como o Princípio e o
Fim, ou seja, tudo é dEle, é por Ele e para Ele, glória, pois, eternamente a
Ele.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
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