O juízo temerário (Mt 7.1-5)
Nessa seção, iremos tratar dos temas
de forma individual. Comecemos com a questão do juízo temerário. Fazer juízo
sobre a vida de uma pessoa sem conhecer os fatos não é aconselhável pela
Palavra de Deus, pois podemos causar danos irreversíveis a essa pessoa. Tiago,
o irmão do Senhor nos diz em sua epístola (Tg 4.11,12) que o juízo é uma
exclusividade de Deus, o justo Juiz. No entanto, Deus deu a Igreja como
comunidade local, autoridade para julgar as falhas de seus membros, observando
aquele critério estipulado no A.T. e confirmado no N.T. de que pela boca de
duas ou três testemunhas toda a palavra será confirmada. Adverte também o
Senhor sobre o falso testemunho, pois quem assim o fizer, aquilo que pensava
fazer contra o seu próximo será debitado a ele. Tratando-se do juízo
individual, o Senhor adverte no Sermão do Monte que com a medida com que
medimos o nosso próximo seremos medidos também. Adverte ainda o Senhor que,
mesmo que ousemos fazer juízo de alguém, devemos antes de fazer isso, olharmos
para nós mesmos se temos condições morais e espirituais para tanto. Mesmo tendo
condições, devemos ser cautelosos para não cairmos no pecado da hipocrisia, ou
seja, condenar os outros pelos pecados que nós mesmos cometemos.
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