sexta-feira, 12 de julho de 2019


Comentando o Sermão do Monte

Os falsos profetas  (Mt 7.1-29)

Dando continuidade a reflexão nesta seção, o   assunto tratado é sobre “Os falsos profetas” (Mt 7.15-20). O Senhor Jesus advertiu a sua Igreja e aos presentes a que se acautelassem dos falsos profetas, que se apresentariam diante do povo como pessoas piedosas, mas interiormente eram lobos devoradores. A lei mosaica já advertia a todos que os falsos profetas surgiriam para enganar o povo, afastando-o de Deus. O povo fora orientado como deveria ter a prova se um indivíduo era um falso profeta ou não. A prova  era se a profecia proferida se cumpriria ou não (Dt 18.20-22). O Senhor Jesus ampliou, no Sermão do Monte, o teste para se reconhecer um falso profeta, que era a conduta desse profeta, ou frutos produzidos pela vida dele. O Senhor usou uma metáfora de uma arvore e seus frutos. Ele disse que uma arvore boa, produz bons frutos e uma arvore má produz maus frutos. O homem por natureza é mau. Quando o evangelho entra no coração de alguém, ele produz uma transformação, uma mudança profunda, a ponto de a Bíblia dizer que se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17). O falso profeta nunca nasceu de novo, portanto não poderia produzir bons frutos. É a árvore má que produz maus frutos. Às vezes a falsa profecia parece-se com a verdade de Deus, e aí é preciso o dom de discernimento para entender a questão. Foi o caso da pitonisa de At 16.16-18.                
 Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

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