sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Autoridade da Igreja


A Igreja como instituição divina que é tem recebido poder dado por Deus para exercer autoridade neste mundo nas áreas de sua competência. Assim extraímos dos textos encontrados na Bíblia Sagrada (Mateus 18.17,18; 1 Coríntios 6.1-3; 1 Timóteo 3.15;...).
Entendamos como áreas de competência da Igreja tudo aquilo que diz respeito ao desenvolvimento do seu ministério como agência divina neste mundo. As decisões tomadas regularmente na Igreja pela sua assembléia de membros têm a aprovação ou a chancela divina, no mínimo, em seu aspecto permissivo, isto é o que deduzimos da análise do texto de Mateus 18.18 quando o Senhor disse que aquilo que ligássemos como Igreja na terra seria ligado nos Céus e aquilo que a Igreja desligasse na terra seria desligado nos Céus.
Portanto, é importante que todos os membros e congregados da Igreja levem a sério aquilo que a Igreja tem decidido ao longo do seu ministério para que não ocorra que estejamos indo de encontro daquilo que Deus tem aprovado quanto ao ministério da Igreja.
Algumas ponderações devem ser feitas quanto ao assunto para a nossa edificação espiritual como, por exemplo, no que se refere aos membros se fazerem presentes em suas assembléias de membros e participarem com temor e tremor sabendo que estamos decidindo coisas que são orientadas por Deus para o bem estar espiritual e material do povo do Senhor ligado a esse ministério.
Infelizmente temos observado de Igrejas que não respeitam as decisões de outras Igrejas no que se refere à disciplina de alguns de seus membros e os recebem em sua membrezia sem a reconciliação devida com a Igreja de origem. Temos observado também de membros de Igrejas que não se submetem as diretrizes estabelecidas por elas e se insurgem contra algo que foi resolvido com a aprovação divina. Temos observado ainda que alguns fazem pouco caso e tratam com desdém aquilo que a Igreja decidiu em suas sessões regulares.
Voltando a autoridade da Igreja é bom que entendamos que Deus lhe deu autoridade para disciplinar os seus membros faltosos. Essa disciplina vai desde o aspecto formativo que é feito com o uso da Palavra de Deus, passando pelo aspecto corretivo quando a Igreja suspende de sua comunhão por um determinado período de tempo os irmãos que tem cometido falhas que escandalizam o evangelho até aquela disciplina mais grave que é a exclusão da sua membrezia, especialmente na punição do pecado de apostasia e de impenitência ou rebeldia contra as decisões da Igreja.
O Senhor Jesus estabeleceu a Igreja como tribunal supremo neste mundo quanto aos assuntos ligados a sua vida espiritual e eclesiástica. Em Mateus 18.17, Jesus disse que se o individuo não ouvisse a Igreja, ou seja, não se submetesse as suas diretrizes mui especialmente àquelas que tratam de disciplina por causa de pecado ela o considerasse como um descrente que não tem compromisso com Deus ou uma ainda como uma pessoa estranha à comunidade dos salvos.
Assim sendo amados procuremos ser mais cuidadosos quanto a esse assunto, pois estamos lidando com coisas estabelecidas por Deus.

Nenhum comentário:

Simão, o mágico (At 8.9-13) No relato do texto em apreço, nos é apresentada a figura de um homem famoso na cidade de Samaria, onde De...