A escolha de Matias (Atos 1.15-26)
O Senhor Jesus, escolheu doze homens (Mc 3.13) a
quem chamou de apóstolos (Lc 6.13), que significa enviado, para dar
continuidade ao ministério de pregação do Evangelho e do ensino da Palavra de
Deus. Dentre esses homens um O traiu (Judas Iscariotes) e se suicidou, abrindo
uma laguna no colégio apostólico. Com o
episódio da vida de Judas cumpriram-se duas profecias de Davi sobre o assunto
(Sl 69.25; 109.8). O texto de Atos nos revela que o apóstolo Pedro, o líder do
grupo apostólico, levantou-se perante a Igreja, composta na ocasião por quase
cento e vinte irmãos, e expôs o assunto comentando que a traição de Judas fazia
parte do programa divino. “Varões irmãos,
convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca
de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus” At
1.16. Disse Pedro ainda que era necessário recompor o colégio apostólico, dando
o perfil do homem que iria ocupar o lugar de Judas: “É necessário, pois, que, dos varões que conviveram conosco todo o tempo
em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando desde o batismo de João
até ao dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco
testemunha da sua ressurreição” At 1.21,22. A Igreja apresentou dois nomes:
José, chamado Barsabás, cognominado Justo, e Matias. Definidos os nomes a
escolha foi feita por sorteio, depois de a Igreja orar a Deus pedindo a Sua
direção, caindo a sorte sobre Matias, que ocupou o lugar deixado por Judas, e a
partir dali foi contado como um dos apóstolos do Senhor Jesus.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
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