sábado, 17 de agosto de 2019


A escolha de Matias (Atos 1.15-26)
O Senhor Jesus, escolheu doze homens (Mc 3.13) a quem chamou de apóstolos (Lc 6.13), que significa enviado, para dar continuidade ao ministério de pregação do Evangelho e do ensino da Palavra de Deus. Dentre esses homens um O traiu (Judas Iscariotes) e se suicidou, abrindo uma laguna no colégio apostólico.  Com o episódio da vida de Judas cumpriram-se duas profecias de Davi sobre o assunto (Sl 69.25; 109.8). O texto de Atos nos revela que o apóstolo Pedro, o líder do grupo apostólico, levantou-se perante a Igreja, composta na ocasião por quase cento e vinte irmãos, e expôs o assunto comentando que a traição de Judas fazia parte do programa divino. “Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus” At 1.16. Disse Pedro ainda que era necessário recompor o colégio apostólico, dando o perfil do homem que iria ocupar o lugar de Judas: “É necessário, pois, que, dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando desde o batismo de João até ao dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição” At 1.21,22. A Igreja apresentou dois nomes: José, chamado Barsabás, cognominado Justo, e Matias. Definidos os nomes a escolha foi feita por sorteio, depois de a Igreja orar a Deus pedindo a Sua direção, caindo a sorte sobre Matias, que ocupou o lugar deixado por Judas, e a partir dali foi contado como um dos apóstolos do Senhor Jesus.  
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti  

Nenhum comentário:

Simão, o mágico (At 8.9-13) No relato do texto em apreço, nos é apresentada a figura de um homem famoso na cidade de Samaria, onde De...