Diante do tribunal judaico, Estevão quando
interrogado pelo sumo sacerdote israelita fez a sua defesa, e nessa defesa faz
uma digressão da história do povo de Deus a partir do seu fundador Abraão.
Depois ele faz menção aos patriarcas detendo-se um pouco no relato sobre José e
a provisão que Deus fizera para a família patriarcal quando da terrível fome
que se abateu pelo mundo de então. Em seguida Estevão, na sua digressão,
enfatiza a vida de Moisés e os seus feitos no meio do povo de Deus, inclusive
do fracasso de Israel em adorar o bezerro de ouro. Seguindo as Escrituras no
seu relato histórico chega ao rei Davi, que tinha a pretensão de construir um
santuário para Deus em Jerusalém, o que foi feito por Salomão seu filho. Em
seguida, Estevão questiona a exclusividade do templo em Jerusalém como o lugar
de adoração a Deus. “mas o Altíssimo não
habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu
trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o
Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Porventura, não fez a minha mão todas
estas coisas?” At 7.48-50. Depois Estevão passa de acusado para acusador,
chamando a liderança religiosa de Israel de homens de dura cerviz e
incircuncisos de coração e de ouvidos, e de sempre resistirem ao Espirito Santo
de Deus como fizeram os seus pais, quando não deram ouvido a voz profética de
Deus em Israel, quando esses profetas anunciavam a vinda do justo (o Messias).
Por fim Estevão os acusa de terem traído e assassinado o Filho de Deus, nosso
Senhor Jesus Cristo.
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
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