PERGUNTA 28. Em que consiste a exaltação de Cristo?
R. A exaltação de Cristo consiste em Ele ressurgir dos mortos no
terceiro dia; em subir ao Céu e estar sentado à mão direita de Deus Pai, e em
vir para julgar o mundo no último dia.
Ref. 1Co 15.4; Ef 1.20-21; At 17.31.
Nosso Comentário: no artigo anterior do
Breve Catecismo tratou-se do Estado de Humilhação de Cristo, ou seja, da
encarnação do Verbo, dos sofrimentos de Cristo, da morte e do sepultamento do
Senhor Jesus Cristo. Nesta questão, o enfoque é dado no Estado de Exaltação de
Cristo, que se compõe das seguintes etapas: a ressurreição de Cristo, a
ascensão do Senhor, a entronização de Cristo e a Segunda Vinda do Senhor e o
consequente desdobramento. No programa divino já estava previsto que o Cristo
morto e sepultado iria ressurgir dentre os mortos. Essa profecia que se encontra
no Salmo 16.8-10, é citada por Pedro no seu discurso no Dia de Pentecostes,
referindo-se a Cristo (At 2.31,32). Ressurreto o Senhor, esteve com os seus
discípulos quarenta dias falando-lhes acerca do Reino de Deus. “aos quais também, depois de ter padecido, se
apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por
espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus” At 1.3.
Em seguida, o Senhor ascendeu aos Céus e lá foi entronizado como rei do
Universo e Senhor da Igreja: “o qual está
à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as
autoridades, e as potências” 1 Pe 3.22 (Veja ainda Sl 110.1; Mc.16.19; At
2.33; Rm 8.34; Ef 1.20-23; Hb 1.3). Ainda no Estado de Exaltação de Cristo está
prevista a segunda vinda do Senhor para buscar a Sua Igreja e estabelecer o seu
reino eterno. A segunda vinda do Senhor será uma vinda pessoal (Jesus mesmo
virá), física (com o corpo que ressuscitou dentre os mortos), visível (todo o
olho o verá), gloriosa (acompanhado com os anjos do Céus), e repentina.
Atrelado a segunda vinda do Senhor, como consequência natural, na visão
reformada, está o arrebatamento da Igreja, a ressurreição dos mortos e o consequente juízo final (Mt
24.29-31; 25.31-56).
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
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